Nilton Moreira
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Lixo e casa mental – Nilton Moreira

Estrada Iluminada
Lixo e casa mental.

Dependendo da cidade, o caminhão que recolhe os resíduos sólidos passa na frente de nossas residências algumas vezes por semana. É uma atividade essencial, pois afinal o que aconteceria se os resíduos ficassem armazenados por muito tempo na nossa morada?

É da vontade de todos nós que esse “lixo” saia da nossa volta possibilitando que ao nosso redor tudo fique limpo, com aspecto agradável a todos e isento de mau cheiro!

Analisando vemos que produzimos uma quantidade considerável de resíduos, é só olhar na frente de nossa casa e ver a quantidade que depositamos para que o transportador carregue, e se quisermos ter uma visão maior ainda, é só olhar o caminhão a cada fim de etapa, o qual sai de nossas cidades, abarrotado de resíduos sólidos.

Antigamente denominávamos de lixo e cisco os restos de sujeira que produzíamos em nossas residências, hoje denominados de resíduos sólidos, inclusive que rendem uma quantia volumosa a quem se dedica a explorar esse comércio.

Mas existe outro tipo de lixo, este que não é comercializado e que também é produzido por nós! É o chamado lixo mental.

O lixo mental é tudo aquilo que não presta e se origina do pensamento negativo ou maldoso que emitimos pela nossa mente. É algo tão volumoso e também contendo um mau cheiro que é notado por quem se acerca de nós.

Neste caso o caminhão que passa carregado é a nossa tela mental, a qual é notada por outras mentes. É algo invisível aos nossos olhos físicos, mas que através da aura de ambos quando estamos próximos se notam, e isso causa um mal estar a quem está com a mente leve. É por isso que ao chegarmos perto de determinadas pessoas, embora elas estejam com o corpo limpo, perfumado e bem vestidas, sentimos uma aversão. Vontade de sairmos de perto! É o mental dela que está carregado de lixo e exterioriza.

Jesus sempre dizia que pecamos até em pensamento, portanto quando estamos com pensamentos de baixo padrão vibratório vamos produzir lixo pesado. Também o sensitivo americano Edgar Cayce, disse certa ocasião que “somos aquilo que pensamos”. Então se estamos pensando em maldade, maledicência, falcatruas, vamos exteriorizar essa energia, embora nossa aparência possa ser das melhores.

Procuremos ter bons pensamentos, pois só assim produziremos pérolas por nossa mente e não será preciso nenhum caminhão passar por nossa casa mental, já que não encontrará nada de carga perniciosa.

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