Manifestantes do Movimento Brasil Livre acampa em frente à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e pedem votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Manifestantes acampam em frente à casa de Cunha e pedem impeachment de Dilma

 Manifestantes do Movimento Brasil Livre acampa em frente à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e pedem votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff Marcelo Camargo/Agência Brasil

Manifestantes do Movimento Brasil Livre acampa em frente à residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e pedem votação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff Marcelo Camargo/Agência Brasil

Integrantes do Movimento Brasil Livre estão acampados em frente à residência oficial do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Os manifestantes pedem que o deputado coloque em pauta os pedidos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O grupo protocolou um pedido de impeachment no dia 27 de maio. “Agora estamos aqui para exigir que ele coloque para votar esse pedido logo após o final do recesso [parlamentar]”, disse Fernando Silva, coordenador nacional do movimento.

Na manhã de hoje (31), quando Cunha deixou sua casa em direção ao aeroporto, os manifestantes gritaram: “Ô Cunha, não me enrola, bota o impeachment para ela ir embora”.

Até o momento, foram protocolados 13 pedidos na Câmara. Na semana passada, o deputado solicitou aos autores que reformulassem os documentos de acordo com os requisitos do regimento da Câmara, para que pudessem ser apreciados pela Mesa Diretora. Questionado sobre a devolução dos pedidos para que sejam corrigidos os erros, Cunha argumentou que fez o que entendeu que deveria ser feito. O deputado já disse que, embora tenha anunciado o rompimento com o governo federal, analisará os pedidos com base em fundamentos legais.

Os cerca de 30 manifestantes estão se revezando em seis barracas e pretendem ficar acampados até a próxima terça-feira (4). “Conseguimos falar com ele [Eduardo Cunha] na própria quarta -feira (29), quando ele deu justificativas de que está analisando todos os pedidos juridicamente. Mas nós queremos uma resposta mais enfática, uma resposta que satisfaça de fato a vontade das ruas”, disse Fernando Silva.

Ministros e líderes do governo têm dito que não existem razões para um possível impeachment da presidenta. Em entrevistas, a presidenta disse que não teme o impeachment por entender que não há “base real” para um eventual processo. Dilma afirmou, ainda, considerar que o assunto tem caráter de luta política contra seu governo.

Agência Brasil

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