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Ministra da Casa Civil condena pessimismo no país

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, disse hoje (22) que a queda no ritmo de criação de empregos no país em julho, conforme dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), deve ser vista a partir da taxa de desemprego, uma das menores da história, e não com uma visão pessimista. Segundo ela, o país não enfrenta “uma situação de desemprego”.

De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo MTE, o saldo líquido da geração de empregos em julho passado foi o menor dos últimos dez anos, com a criação de 41,4 mil postos, enquanto a taxa de desemprego no mesmo mês, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi 5,6%, com uma melhora em relação aos 6% registrados em junho.

“Eu gostaria de chamar a atenção de todos para o estoque de empregos que temos hoje no país. Nós temos 40.454.000 empregos. É o maior estoque de empregos dos últimos dez anos, quando começamos uma política ofensiva de empregabilidade. Portanto, qualquer número que saia sobre variável de geração de emprego deve ser observada a partir desse estoque”, disse a ministra após participar de reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), no Palácio do Planalto.

“Isso é importante falar, para que não prevaleça uma ideia muito pessimista de que nós estamos com uma situação de desemprego. Muito pelo contrário”, ressaltou a ministra. “Nós temos um crescimento menor das vagas de emprego em razão também do grande aumento de estoque de emprego que nós tivemos nos últimos anos”, explicou.

A criação de 41,4 mil postos de trabalho em julho é resultado de 1.781.308 admissões e 1.739.845 demissões. O desempenho foi o mais baixo desde julho de 2003, com saldo de 37,2 mil empregos criados. No mesmo mês do ano passado, o volume de empregos gerados foi 142,4 mil postos. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, a geração de empregos chegou a 907,2 mil vagas com carteira assinada.

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