Morte trágica de PM salva 12 vidas no RS

Rio Grande do Sul: O significado do fim da vida é uma das perguntas que mais movimentam a existência humana.

No caso do soldado Roniclei Luciano Graef Cipolato, que faleceu em serviço pela Brigada Militar na noite do sábado (25/3), o fim da sua jornada encontrou significado no recomeço de outras vidas.

Por meio da doação de órgãos do policial, 12 pessoas que estavam na fila de espera foram contempladas e receberam a chance de seguir em frente.

O soldado Cipolato tinha 46 anos.

Ele ingressou na Brigada Militar em 2004 e estava lotado na seção de Inteligência do 20º BPM, responsável pelo policiamento de parte da Zona Norte de Porto Alegre.

Durante ação policial no bairro Costa e Silva, ele foi baleado.

Foi socorrido, mas, infelizmente, não resistiu.

Ao ingressar na BM, o policial militar presta o juramento de dedicar-se inteiramente ao serviço e à segurança da comunidade, mesmo com risco à própria vida.]

Exemplar, o soldado Cipolato cumpriu as suas palavras até depois da morte.

Que o seu exemplo e a sua memória permaneçam vivos não só nos 12 receptores dos órgãos doados, mas em cada um de nós.

Doação de órgãos

A doação de órgãos após a morte ocorre com qualquer pessoa em morte encefálica, vítima de dano cerebral irreversível. Para ser um doador não é preciso deixar nada por escrito nem registrado em documentos. A doação só acontece após a autorização familiar.

Doar órgão salva vidas e é o maior ato de amor e generosidade que você pode ter.

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