Já não me dói, tanto, a morte das pessoas!

Por sabê-la inevitável!
 
O que me doía e me continua  doendo,

É ver pessoas, desaparecendo,

Mesmo que continuem vivas.
 
Pessoas que morrem para o inesperado,

Se assegurando nas plataformas do estabelecido.

Quando a alegria da vida,

É dar um salto para o desconhecido,

Para o inexplorado,

Para o inédito,

Para o universo infinito do vir a ser.
 
O que me doía e  me  continua doendo,

É ver pessoas desaparecendo,

Mesmo que continuem vivas.
 
Pessoas que perdem a capacidade de amar,

Única forma de torná-las divinas e eternas.
 
Pessoas que não sorriem mais,

Pessoas tristes.
 
Pessoas feitas de pedra, inflexíveis.
 
Pessoas cujo tempo conjugado do verbo da vida,
 
É sempre passado, nunca presente
 
E muito menos  futuro!
 
Pessoas definitivas.
 
Sem alternativas,
 
De retorno ou repintura.
 
Pessoas mortas em vida…
 
Estas são e continuarão sendo objeto de minha dor
 
E de minha angústia…!!!

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