Marília Gerhardt de Oliveira
Colunistas

Não há mal que sempre dure (hallelujah)! – Marília Gerhardt de Oliveira

– sobre como evoluir a partir de uma inquestionável questão de gênero –

Há quatro anos, uma mulher brilhante, culta e altiva, jurista e política experiente e propositiva, Hillary Clinton, foi derrotada no Colégio Eleitoral Estado-unidense (mesmo vitoriosa na totalização dos votos de Cidadãos Eleitores que participaram deste Processo obsoleto se comparado com o das melhores Democracias do planeta Terra).

Democraticamente aceitável, face às regras vigentes, mas trágico pelo vencedor ter sido, ao longo de seu mandato, um nacionalista retrógrado em tempos de saudável globalização, um revisionista da História e desrespeitador da Ciência (e de nossas inteligências: emocional, política e ética).

Conseguiu até mesmo obter o apoio incondicional de um fantoche servil no maior país da América do Sul, onde se tentam reconstruir Casas Grandes e Senzalas.

Infelizmente, o Presidente que se diz verde e amarelo tudo concedeu a DONALD Trump e nós brasileiros (assim como nosso amado Brasil) nada recebemos em troca, seja no aspecto político e, principalmente, nos aspectos econômico e social.

O mais promissor da mudança de mãos do Poder Estado-unidense é dar a nós Brasileiros, pelo exemplo que estamos testemunhando de luta inconformada e sem resignação ao infortúnio dos Cidadãos Eleitores em USA, perspectivas mais animadoras de também podermos reconstruir o que tem sido destruído em termos de Ecologia, respeito às minorias, à diversidade, à Cultura, à História e à Ciência.

Tenho muito orgulho de minha formação em Ética e Bioética em USA (Kennedy Institute; Georgetown University; Washington).
Neste período de formação especializada, pude também constatar o abismo entre a excelência de Centros Acadêmicos Estado-unidenses e o atraso cultural em grotões daquele imenso país coirmão.

Que USA retornem ao pleno e necessário convívio com organismos internacionais, assim como às iniciativas meritórias para a qualidade de vida no planeta Terra como o importantíssimo Acordo do Clima, por exemplo.

Que o obscurantismo, a truculência, o desprezo às divergências e a exposição vexatória constante ao mundo civilizado dêem lugar à luz, à razão e a uma religiosidade de coração e de alma, com pluralidade e veracidade.

Já no Brasil, na esteira destes ares agora despoluídos, melhores horizontes em Ciência e Cultura, Saúde e Educação, Meio-ambiente e Justiça Social só dependem de nossa ação concreta: participar efetivamente, com fé e coragem, da mudança imperiosa e vital para o futuro de nossa Democracia quando das Eleições de 2022.

Marília Gerhardt de Oliveira

gerhardtoliveira@gmail.com

Comentários

Comentários