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Nossa Larissa de cada dia

A Copa América mais desqualificada de toda a sua história chega à sua Final neste domingo, 23 de julho.

Duas verdades são inquestionáveis: Brasil, Argentina, Chile e México, apesar dos consagrados Messi e Mascherano, do mais novo proprietário de aviário e ora “encostado” no INSS, o goleiro Júlio Cesar, do “pedalante” Robinho, dos apadrinhados da bairrista mídia paulista – o tímido e discreto Paulo Henrique Ganso e o dublê de índio moicano e aprendiz de ponta de lança Neymar –, esbarraram na soberba e pararam no tempo, dentre vários aspectos, no que diz respeito ao esquema tático e na compactação que o futebol coletivo exige.

Os emergentes, como Peru, Venezuela e, devagarzinho, devagarzinho, a própria Bolívia, estão dizendo para o que vieram.
Na edição 2011 desta Copa Sul-americana, testemunhamos algo até então inédito: um “ajuntamento” chegou às finais sem ter vencido uma única partida sequer nos noventa minutos regulamentares ou em todas as prorrogações, após a fase eliminatória, das quais se viu impelido a participar: a seleção do Paraguai.

Assistimos à fórmula mais desavergonhada do antijogo. Os paraguaios, definitivamente, não entraram em campo para jogar, senão para, ainda que tenha sido eficaz aos seus sórdidos propósitos, se fecharem com os seus onze jogadores nos limites da grande área e, ali, inarredavelmente, transpor os noventa, ou cento e vinte, minutos sem levar gol, o que – temos de convir – foram exitosos, levando, assim, para a mais exitosa, ainda, no caso, a lotérica decisão de cobrança de pênaltis.
Os apostadores da tavolagem, dos hipódromos, dos rinhadeiros e dos ringues, munem-se de talismãs que lhe tragam sorte: pé de coelho, figa, galho de arruda ou, até mesmo, uma pequena ferradura.

O Paraguai não deixou por menos. Trouxe o seu mais novo talismã, talvez a única matéria prima autêntica e de qualidade, made no país do Lago de Ypacaray: a exuberante Larissa Riquelme.

A Cuñataí, dona de um invejável colo, onde belos e exuberantes seios – engenhosa e artisticamente moldados à base de silicone, mas que em nada lhe desmerecem! – valorizam ainda mais o sorriso, ao mesmo tempo, moleque e sensual, de quem prometeu, ao final do jogo de domingo, desfilar nua pelo estádio, caso o amontoado guarani erga a taça como campeão.
E o Brasil, onde vicejam as Déboras Secco, as Iris Stefanelli, as Julianas Paes, as Graziellis Massafera, que sequer teve a competência de buscar em alguma delas o seu “talismã”?

É por essas e outras que, neste domingo, estarei à frente de uma TV 50 polegadas, de alta definição, torcendo pelo tão desejado sorriso da Larissa Riquelme.

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