Segundo o titular da 3ª Divisão de Investigações ao Narcotráfico (3ª DIN), delegado Márcio Moreno, a ação foi realizada há aproximadamente três meses, sendo presos quatro indivíduos. O resultado da perícia foi divulgado nesta manhã. O delegado Moreno informou que esta substância é usada para limpeza de equipamentos eletrônicos, sendo altamente tóxica. Ela estava sendo vendida como lança perfume, tendo os mesmos efeitos da droga, sendo 50% mais barata e vendida sem restrição, pois não é reconhecida como droga ilícita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
De acordo com o diretor do Denarc, delegado Joel Oliveira, o produto apreendido diclorofluretano – substância orgânica volátil, também conhecida como HCFC 141b, é de fácil aquisição e causa dependência psíquica, segundo laudo do Instituo Geral de Perícias (IGP). “Com este resultado, oficiaremos à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), encaminhando cópia do laudo, para que sejam tomadas as providências cabíveis, relatou Oliveira
De acordo com o delegado Rodrigo Zucco, será investigado se o tóxico é usado em golpes como o “Boa noite Cinderela”, pois o Denarc recebeu três denúncias anônimas de mulheres que ingeriram bebidas alcoólicas com substâncias desconhecidas. O homem com o qual o líquido foi encontrado está sendo investigado.
Na Operação Tubarão Azul foram apreendidas também, 500 gramas de cocaína tipo “escama de peixe”, LSD, êxtase e quatro veículos. Os traficantes tinham como público-alvo freqüentadores de festas rave.
