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Novo leilão de energia eólica deve acontecer até 2009

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, concorda com a necessidade de regras claras para que possíveis investidores em energia eólica possam definir seus investimentos no Brasil. “Não creio que estejamos perdendo investimentos mas eles têm alguma razão no que diz respeito à clareza do regramento”, disse o ministro durante entrevista coletiva na Assembléia Legislativa no início desta noite (05).

Lobão encontra-se no Rio Grande do Sul a convite do presidente da AL, deputado Alceu Moreira (PMDB), para falar sobre a matriz energética pensada pelo governo federal para o Rio Grande do Sul.

Segundo Lobão, a intenção do governo é o encaminhamento de regras claras para que os interessados na implantação de energias renováveis possam definir seus estudos. “Temos que caminhar para isso mesmo, para que todos sintam-se confortáveis do ponto de vista legal na aplicação de seus recursos”, afirmou.

Lobão disse que o governo vem lidando com “prudência” em relação às futuras plantas de energia eólica para que a opção a ser adotada pelo Brasil, em fontes alternativas de energia, seja segura. “O que nós desejamos é fazer uma opção pela segurança em relação às fontes alternativas de energia”, declarou.

O governo, frisou Lobão, deverá “estimular e animar” os investidores quando necessário, deixando que os agentes econômicos decidam-se pela melhor localizaçao e alternativa. E antecipou que o BNDES continuará apoiando investidores nacionais e estrangeiros que apresentarem projetos viáveis e tecnicamente bem elaborados.

Lobão confirmou estudos para a realização de um leilão de energia eólica, possivelmente para 2009, podendo ser antecipado para o final de deste ano. “Por enquanto estamos no campo dos estudos”, assegurou. Ainda não existe a definição da quantidade de energia a ser ofertada em leilão. Mas confirmou a participação de todos os grupos interessados. O ministro disse que existem investidores interessados na implantação de parques de energia eólica no Ceará, Maranhão, Piauí, Rio Grande do Norte e Espírito Santo além do Rio Grande do Sul.

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