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Novos policiais civis irão reforçar investigações dos crimes de homicídio

O chefe da Polícia Civil, Ranolfo Vieira Júnior, divulgou nesta quarta-feira (19), em Porto Alegre, durante coletiva de imprensa para anunciar a lotação dos servidores recém-formados pela Academia de Polícia Civil, que dos 730 novos agentes da instituição, 701 irão trabalhar na área operacional. O principal reforço será na investigação dos crimes de homicídio.

Haverá, de acordo com Ranolfo, a continuidade do trabalho iniciado pela força-tarefa criada neste ano, que solucionou 69% dos casos ocorridos entre junho e agosto, o que representou um aumento de 91% em relação ao mesmo período de 2011.

Ao todo, 136 policiais vão reforçar as delegacias de Porto Alegre, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Alvorada, Gravataí, Viamão, Guaíba, Caxias do Sul, Passo Fundo e Pelotas para o combate aos homicídios. Em Canoas, será criada uma delegacia especializada, prevista por um convênio assinado com a prefeitura local.

Segundo Ranolfo, a distribuição dos novos servidores foi baseada no estudo feito pelo Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), especialista em análise de produtividade e necessidade de efetivo. Os critérios são a priorização dos municípios com maior demanda de ocorrências; a repressão qualificada aos homicídios; o atendimento a todos os departamentos da instituição; a investigação criminal, reduzindo o passivo de procedimentos policiais, e a valorização dos servidores.

Logo após a escolha do órgão de lotação, os novos servidores receberam os instrumentos de trabalho necessários ao exercício da atividade policial: identidade funcional, pistola calibre .40, algemas e colete à prova de balas.

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