O Poder moderador

Depois de propor que o Ministério Público não tenha mais poder investigativo, a quadrilha governista propõe mais uma emenda a Constituição Federal, a de que o Congresso tenha o poder de vetar as decisões do Supremo Tribunal Federal. Ou seja, é a ameaça mais clara e evidente de uma ditadura petista. A Revolução dos Idiotas, a glamorização da burrice, estaria completa. Sim, a Revolução dos Idiotas. Se a Rússia teve a Revolução Comunista, Havana teve a Cubana e a Venezuela a Bolivariana, nenhuma delas com algum nexo lógico – salvo a preservação de três ditadores no poder e o controle total do país por um partido único, sob a máscara do socialismo, sem oposições -, o Brasil vive a Revolução dos Idiotas. A Rússia, aliás ainda vive resquícios da ditadura de 1917.

Não há outra denominação para o que ocorre no Brasil. O lulismo emburreceu o país. Na nova reforma ortográfica só não trocamos o português pelo lulês por detalhe. A educação nunca esteve tão ruim, salvo o período colonial. Se souber assinar o próprio nome está na faculdade. Há um número alto de aprovação, diz o governo. Sim, se vê claramente a qualidade pelos últimos resultados do ENEM. Educação pior só no Haiti, país destroçado pela guerra civil.

As tais PEC’s têm um objetivo só: barrar qualquer Barbosa da vida que possa por no xilindró a quadrilha governista e aliados desavergonhados. De quebra, sem oposição, é deitar e rolar. Como o agora colunista do New York Times adora dizer “nunca antes na História desse país”… se roubou tanto sob a proteção da lei. Roubo sempre houve, desde que os portugueses aqui chegaram e começaram a passar a perna nos indígenas, levando ouro para Portugal em troca de bijuterias. Os pobres portugueses levaram todo ouro possível para Europa, mas a preguiça e a indolência – que alegavam ser do índio! – fez com que usassem o ouro para pagar o trabalho terceirizado. Enriqueceram a Inglaterra e vivem hoje à pedir esmolas.

Foi um português, mal educado, de gíria grosseira e obscena, despreparado e libertino, aliás, o responsável pela independência brasileira. Três anos depois para que Portugal, cujo rei era seu pai, reconhecesse a tal independência Dom Pedro pagou uma compensação de cerca de dois milhões de libras para Lisboa. Com empréstimo inglês. Destes, 1,4 milhões pagaria uma antiga dívida portuguesa com a Inglaterra. Ou seja, o dinheiro nem saiu dos cofres londrinos. Haja incompetência!

No ano seguinte ao do Grito do Ipiranga o Brasil reuniu a Assembleia Constituinte. Seria nossa Primeira Constituição. Seria. Era liberal de mais, democrática até. Reforma Agrária, Abolição da Escravatura. Bah, de jeito e maneira. Dom Pedro, o “Defensor Perpetuo do Brasil” era fã número um de Napoleão: eu mando e mais ninguém! Para resumir, dissolveu a Constituinte, prendeu Bonifácio, seu grande conselheiro e homem de enorme cultura, e impôs a própria Constituição. Essa sim, a primeira Constituição brasileira. 1824. O que ela tinha de extraordinária: não haveria reforma, nem na questão de terras, nem na abolição da escravatura, a novidade era o quarto poder, o poder moderador. Ou seja, os três poderes de qualquer Estado com saúde mental em perfeitas condições – e democrático na acepção mais nobre da palavra – sujeitos ao poder do imperador. Assim nasceu o Brasil.

Ainda não começaram a queimar livros, mas já os encheram, e muito, de material ideológico. Logo teremos que saldar a Revolução dos Idiotas com um “Heil Lula!”

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