ONU pede normas de proteção à privacidade
O pedido de Pillay ocorre no momento em que o Brasil cobra dos Estados Unidos explicações sobre as informações de espionagem envolvendo desde a presidenta Dilma Rousseff, assessores e cidadãos brasileiros, até as últimas denúncias de que a Petrobras também foi alvo de monitoramento norte-americano.
“O largo alcance dos sistemas nacionais de vigilância, por razões de segurança, incluindo nos Estados Unidos e no Reino Unido e seu impacto nas pessoas, continua a gerar inquietação”, disse Pillay.
Na abertura da 24.ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos, em Genebra, Pillay mencionou a série de violações dos direitos humanos registradas no mundo, principalmente no Oriente Médio.
Além da situação na Síria, para a qual ela pediu “negociação imediata”, opondo-se a uma intervenção militar externa e à continuação do fornecimento de armas às partes em conflito, Pillay citou sua preocupação com o agravamento das crises no Iraque, no Egito, no Bahrein, na Turquia e na Palestina. Também mencionou o Iraque, que sofreu uma série de ataques a bomba.
Pillay criticou o governo de Israel por promover o que classificou como “política de despejos forçados e demolições” nos territórios palestinos.