Hotel onde ocorreu a queda.
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Osmar Terra alerta para pouca transparência na contratação de helicóptero no caso de menino argentino

O deputado federal Osmar Terra (PMDB-RS)  acompanha a questão do transporte do menino Thiago Baez Cichanowski, três anos, que caiu do terceiro andar de um hotel em Capão da Canoa, na terça-feira, para a Capital.

O parlamentar – que foi secretário da Saúde nos governos de Germano Rigotto e Yeda Crusius – afirma que o secretário da Saúde João Gabbardo dos Reis está seguindo estritamente as regras legais e científicas sobre formas de atendimento:

– É claro que os casos que exigirem este tipo de atendimento de socorro aero serão garantidos. Seja transporte por terra, por UTI móvel também é adequado na grande maioria dos acidentes, até pela proximidade entre a praia e Porto Alegre. Vejo o levantamento de um polêmica sobre um atendimento que está sendo feito.

Terra lembra que outra questão que preocupa o secretário Gabbardo:

– O transporte por helicóptero deve ser feito por equipes da própria secretaria da Saúde, Samu e não por equipes contratadas de uma forma completamente anômala, que é contratar um município, que contrata um consórcio que contrata uma empresa que, por sinal, é a empresa onde que trabalha um funcionário público que coordena o atendimento de urgência dos helicópteros. Ele, de um lado ganha seu salário como funcionário público e de outro lado ganha como coordenador desta empresa privada “sub-sub-sub” contratada.

O deputado adverte que estamos diante de uma irregularidade flagrante aí, em que o Tribunal de Contas deve se manifestar:

– Mas o caso mais importante  é o que serviço pode e deve ser mantido com funcionários públicos, do estado, contratados pelo SAMU, da forma como SAMU sempre contrata. Até pode ser diretamente de um ou outro município, mas são contratações programadas e não tão oblíquas como esta de uma corrente  de subcontratações.
Osmar Terra avalia que a preocupação do secretário Gabbardo é  com o formato como vinha sendo feito este serviço que deve ser mais aberto, transparente e usado quando for necessário:

–  Não se pode transportar todo mundo de helicóptero, nem deixar de transportar quando as pessoas precisam. No caso do menino que sofreu um acidente grave, ele foi avaliado pelos neurologistas e neurocirurgiões e viram que tinha condições de ser transportado por via terrestre. Não havia uma indicação específica de transporte aéreo. Isto não altera o curso da gravidade do caso. Thiago está sendo bem atendido no Hospital de Pronto Socorro, como foi bem atendimento no Hospital Santa Luzia,  de Capão da Canoa. Temos que esperar o andamento da questão.

Terra garante seu apoio a postura do secretário João Gabbardo no aspecto de que não pode haver um transporte aeromédico organizado de forma tão escondida como estava sendo feito.

Paulo Burd

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