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Participantes avaliam positivamente o Seminário Sociedade Convergente

Os participantes do Seminário Sociedade Convergente – Compromisso Solidário entre Sociedade, Governo e Legislativo avaliaram como positivo os dois dias de trabalho e debates realizados na Assembléia Legislativa, nesta sexta e sábado (7 e 8). Promovido pelo Fórum Democrático, com apoio da Escola do Legislativo, o seminário marcou o lançamento oficial do Programa Sociedade Convergente, que irá nortear as ações da gestão 2008 do Parlamento gaúcho, presidido pelo deputado Alceu Moreira (PMDB).

“Não poderíamos esperar algo melhor. Pelos atores sociais, pelos ex-governadores, pelas federações dos trabalhadores, dos empresários, pelos historiadores, pelas universidades, pelos Coredes. Eles manifestaram opiniões que enriquecem e aprofundam a discussão. Oferecem à Assembléia um debate político robusto”. Esta é a avaliação do presidente da Casa, responsávle por conduzir os trabalhos.

Moreira acrescenta que, com o início do funcionamento do Programa Sociedade Convergente, o Parlamento se transforma num grande veículo de produção de soluções, através da linha da condução política. “Estou muito feliz e tenho certeza que todos os parlamentares, aos poucos, vão perceber que os seus temas estão no Fórum. Que a solução para os seus problemas e suas comunidades estão no Fórum. Esta Casa irá certamente usar esse instrumento para reduzir o espaço entre o diagnóstico e a ação de solução a zero”.

Para o diretor do Fórum Democrático de Desenvolvimento Regional, João Gilberto Lucas Coelho, o seminário foi muito positivo. “O testemunho dos três ex-governadores e da governadora Yeda Crusius foi um momento de grande importância para o Estado. Pontuaram-se algumas propostas realmetne estratégicas. O mesmo se pode dizer dos dois grande painéis, que se voltavam para as Agendas – 2015, Pacto pelo Rio Grande, Agenda 2020, dos movimentos sociais e sociedade civil. Todos foram muito ricos”, avalia.

Próximos Passos
Segundo o diretor do Fórum, João Gilberto, o próximo passo do Programa Sociedade Convergente deve ser tomado nesta semana, quando a Assembléia Legislativa irá publicar um edital abrindo o período de 15 dias para o credenciamento das organizações da sociedade civil interessadas em participar das discussões. As entidades precisam obedecer a dois requisitos: ser pessoa jurídica e ter âmbito estadual. As universidades, Coredes e entes federativos não precisam passar pela etapa de credenciamento. “A partir daí cada setor terá de eleger seus representantes para o colégio deliberativo. Só depois haverá a seleção dos temas para este ano”.

Apoios
Um dos painelistas do seminário, o presidente da CUT/RS, Celso Woyciechowski, considerou produtivos os debates. “As propostas apresentadas levam-me a crer que estamos em um momento de muita maturidade dos entes que representam a sociedade. O seminário foi bastante aberto, com bastante participação e isso eleva a consciência política do Estado Rio Grande do Sul”, disse.

“Sem dúvida alguma a idéia de sociedade convergente é muito importante. No Rio Grande do Sul nós precisamos superar a individualidade. Temos que aprender a trabalhar juntos. Esse é um problema fundamental, que nos diferencia do resto do país e do mundo. Procurando o que temos em comum e não de diferença, algo cultural”. Esta foi a opinião representante da PUCRS, Dario Azevedo.

Para o secretário-executivo do COREDE Serra, José Antônio Adamoli, a reedição do Fórum Democrático com esta vertente da Sociedade Convergente representa um novo momento para os COREDES. “A decisão do deputado Alceu de retomar o trabalho dos COREDES potencializa o trabalho da sociedade que é integrar a democracia participativa e estabelecer o controle do Estado através das organização sociais fortalecidas”.

O prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, afirmou que a capital será parceira do legislativo estadual nas discussões e na busca de soluções convergentes. “A prefeitura de Porto Alegre acredita no princípio da cooperação. Defendemos o desenvolvimento através da governança solidária e de ações locais compartilhadas. Isso é fundamental nos bons momentos, imagine em tempos de crise”, observou.

Da mesma forma, o presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Sebastião Melo, garantiu a participação do legislativo municipal na mesa de debates. “Os poderes legislativos precisam sair da mesmice e colaborar para uma agenda que faça o Rio Grande crescer”, salientou.

Na opinião do chefe da Casa Civil e ex-coordenador do Pacto pelo Rio Grande, Cézar Busatto, o Programa Sociedade Convergente representa mais um passo em busca do progresso do Rio Grande. ” O Legislativo se coloca como parceiro do governo estadual, dos demais poderes e dos gaúchos para tornar realidade idéias convergentes que buscam um Estado com poder de voz e vez em todo o país”, disse.

Para o ex-governador Jair Soares, a proposta do Parlamento é mais uma oportunidade de realizar um diagnóstico da realidade gaúcha. “É uma possibilidade que se tem, especialmente, no momento em que o RS precisa abrir os olhos para questões como a reforma tributária”, declarou Jair Soares.

O ex-governador Alceu Collares elogiou o programa Sociedade Convergente, comparando-o com uma revolução de idéias e concepções na ânsia de grandes propostas. “Por isso, precisamos ouvir os diversos segmentos e os mais experientes. Assim, podemos partir para um grande movimento”, frisou.

Compartilha da mesma opinião o ex-governador Pedro Simon. Para ele, a Assembléia tem condições de reunir todas as experiências e contribuições para estabelecer metas para o futuro do Rio Grande. “Nunca isso foi tão importante para o Estado. Pois hoje o tratamento do governo federal com os gaúchos é muito mais ingrato do que na época da Revolução de 30”, comparou.

Também manifestaram apoio ao Programa Sociedade Convergente os presidentes da Fiergs, Paulo Tigre, e da Federasul, José Paulo Cairoli. Tigre disse que é hora de pensar no Estado. “Precisamos trabalhar as diferenças e reunir idéias e ações comuns para o benefício do RS”, defendeu o presidente da Fiergs. Cairoli acredita que este é o momento adequado para aprofundar os debates sobre os problemas que afetam a vida dos gaúchos. “A sociedade está mais madura. Há consenso de que precisamos de ações coordenadas e conscientes. Temos que ganhar tempo e encontrar alternativas”, afirmou.

O reitor da PUCRS, Joaquim Clotet, igualmente concorda que é hora governo, legislativo e universidades caminharem juntos. O presidente da Força Sindical, Cláudio Janta, assegurou que a entidade também tem o compromisso de participar de todos as discussões e projetos que visem ao desenvolvimento do Estado. “Apoiamos iniciativas com o propósito de gerar emprego e renda e fortalecer a dignidade do povo gaúcho. Acreditamos em resultados positivos para o Rio Grande do Sul”, salientou.

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