Patrimônio público é desrespeitado nas praias de Osório
Nem os caminhos feitos para proteger e muito menos a proteção feita no local. Essas duas medidas adotadas nas dunas da orla em Osório – nos balneários de Atlântida Sul e Mariápolis – não parecem estar sendo respeitadas.
Provavelmente, vândalos sejam os responsáveis pela retirada dos mourões das passagens, feitas para ordenar o fluxo intenso de pedestres sobres às dunas, delimitando quatro pontos, sendo um em Mariápolis e três em Atlântida Sul, onde há maior intensidade de veranistas em direção a orla.
Os caminhos de acessos à praia, foram construídos com eucalipto tratado em autoclave. Os objetos foram estaqueados na areia, paralelos a uma distância de 2 metros, a aproximadamente 70 centímetros acima da duna.
A construção de tais caminhos faz parte do Plano de Manejo de Dunas da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente e foi uma das condicionantes da Fepam para obtenção da licença de Operação de tal plano.
Outro problema encontrado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente é a retirada e queimada das barreiras de contenção colocadas sobre as dunas.
Elas servem para manter a areia somente na área de proteção, impedindo que o material se deposite fora da praia. Talvez por não saber exatamente para que serve os galhos colocados em pontos estratégicos ao longo da orla dos balneários, algumas pessoas retiraram-no e até atearam fogo.
Os técnicos da Secretaria de Meio Ambiente alertam os veranistas e usuários do local, que as duas medidas foram tomadas para preservar a praia e sua biodiversidade local, pedindo compreensão de todos. Os galhos sobre a areia nas dunas não são lixo. Os caminhos são de todos. Ambos protegem um patrimônio público e ambiental.