Pedágios-DAER

Eu residia em Taquara, quando no governo Britto a rodovia RS-115, que liga Taquara a Gramado, com aproximadamente 40 quilômetros, começou a ser recapada com asfalto.

Os trabalhos foram realizados por duas empresas, cabendo a cada uma delas metade do total.
 
Foram elas a SULTEPA e a BRITA PORTOALEGRENSE MINERAÇÃO E CONSTRUÇÕES.

Tal serviço foi pago com dinheiro do erário estadual. Logo depois foi colocada sinalização de 1º mundo, trabalho custeado pelos contribuintes.

Terminado o serviço, surgiu no trecho que passa por Três Coroas uma praça de pedágio, esta entregue à BRITA RODOVIAS.
 
Nós custeamos a recuperação e eles nos tungam pelo direito de usarmos aquilo que a nós pertence.

Ainda durante o governo Brito foi rescindido o contrato com empresa do Rio de Janeiro que vinha construindo a hoje RS-474, rodovia que liga a RS- 239 em Rolante com a RS-030 em Santo Antonio da Patrulha.

Foi então contratada a BRITA PORTOALEGRENSE MINERAÇÃO E CONSTRUÇÕES para dar continuidade às obras.

O governo Brito, embora tenha arrecadado 5,5 bilhões com a venda de patrimônio público, não teve dinheiro para concluir a estrada que acabou sendo concluída e entregue aos usuários (seus legítimos donos) durante o governo OLÍVIO.

No último ano do governo RIGOTTO a BRITA RODOVIAS ali construiu uma praça de pedágio e no dia 1º de janeiro do corrente ano, mesmo dia da posse do governo YEDA, passaram a tomar dinheiro dos usuários.

Faz poucos dias fui a Rolante e, para rodar 44 quilômetros nesta rodovia, ida e volta, paguei a quantia de RS 10,60 (dez reais e sessenta centavos). Ou seja, me custou R$ 0.265 o quilômetro rodado e R$ 0,20 o combustível.

Indo de Estrela a Santa Cruz, ida e volta, rodei 120 quilômetros que me custaram R$ 21,20.

O trecho da Free Way, Porto Alegre – Osório que tem 98 quilômetros custa pouco mais de R$ 6,00.

Domingo passado estávamos em Estrela, na casa de nossa filha e genro, vez que fomos passar alguns dias com o nosso neto.

Li um artigo muito bem escrito de autoria do neurocirurgião Marcos Frank onde o mesmo dizia: “A INFRAERO deveria falar com a SULVIAS. O que tem de grooving na BR 386 e na RS 130…”.

Como se pode observar, os serviços prestados por estas “concessionárias” está muito abaixo do que se poderia esperar e os preços são uma vergonha.

Quando acessamos portais de conhecidos jornalistas e mesmo os jornais de maior circulação, ali encontramos farta publicidade das concessionárias. Mas não é só, elas também distribuem nas campanhas de muitos parlamentares, tanto estaduais quanto federais.

DAER

DAER significa Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem.  Este Departamento que é muito generoso com os seus funcionários mantém colônias de férias em Imbé, Cidreira e Tramandaí.

Hoje o Daer não tem mais utilidade alguma já que as atividades que deveriam ser de sua atribuição estão sendo entregues a empresários gananciosos e que são muito simpáticos a inúmeros políticos.

Na rodovia RS-389, conhecida como Estrada do Mar, quando o governo RIGOTTO assumiu, já havia diversos controladores eletrônicos de velocidade, popularmente conhecidos como PARDAIS. Pois nesses quatro anos a rodovia foi inundada com ditos controladores.

Agora o Daer, tentando nos mostrar sua utilidade, afastou consideravelmente as placas sinalizadoras dos controladores.

Com tal atitude um bom número de usuários tem sido surpreendido ao verem os sinalizadores e efetuam frenagens bruscas, deixando no asfalto marcas do atrito dos pneus.

Isto eu reputo como desonesto. Temos o policiamento fardado, ou seja, preventivo-ostensivo, que deveria estar presente ao longo da rodovia para inibir possíveis condutas não recomendáveis, mas que raramente assim se comporta, descumprindo desta forma sua obrigação. Ilustramos tal com fotografias.

Se você leitor quiser saber como andam as coisas por Xangri-Lá, onde resido, acesse o www.praiadexangrila.com.br.

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