Piranhas vermelhas avançam pelo RS e trazem preocupação

Com capturas já registradas em Canoas, é questão de tempo para que as palometas comecem a aparecer em outros pontos do Rio dos Sinos.

A piranha vermelha, também chamada de palometa, é comum na região da bacia do Rio Uruguai, em cidades como Uruguaiana e Rosário do Sul.

Em novembro de 2020, esse peixe invadiu, possivelmente por meio de lavouras de irrigação, a bacia do Rio Jacuí, que banha cidades como Cachoeira do Sul e Rio Pardo.

Na época, em uma colônia de ribeirinhos de General Câmara, a proliferação de piranhas vermelhas fez com que a pesca diária de 20 kg por pescador caísse para 2 kg, segundo a Revista Globo Rural.

Analistas afirmam que não há como erradicar as piranhas vermelhas, uma vez que tomarem espaço em diferentes rios e lagos do Estado.

Entre possíveis as soluções citadas, estão promover a pesca do peixe, introduzir espécies predatórias e alertar banhistas.

Ajudaria no processo se a caça do peixe-dourado, grande predador, não tivesse sido tão forte a ponte do praticamente desaparecer.

Ataques a pessoas já aconteceram em cidades como Rosário do Sul, em águas onde o peixe é nativo.

Por lá, balneários colocam redes ao redor da área de banho para impedir o avanço dos animais.

Em Uruguaiana, foi criado o evento de Canto e Pesca à Palometa, na tentativa de se controlar a espécie.

Apesar de poderem provocar pequenos ferimentos em seres humanos, elas não têm o potencial de ataque de piranhas como as encontradas na Amazônia e Pantanal.

Rio dos Sinos

O rio dos Sinos nasce nos morros do município de Caraá no litoral norte gaúcho em altitudes superiores a 800 metros e percorre um percurso de cerca de 190 km, desembocando no delta do Jacuí, no município de Canoas, numa altitude de apenas 5 metros.

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