A união de PMDB e PDT para a corrida ao Piratini em 2010 foi oficializada no começo da noite desta quinta-feira, em encontro no diretório municipal peemedebista, na Capital. A parceria é encabeçada por José Fogaça e Pompeu de Matos.
Pré-candidato a vice-governador, o deputado federal Pompeu de Matos (PDT) chegou antes do colega de chapa e destacou a construção da decisão tomada por seu partido. Segundo ele, se a composição com José Fogaça não é a ideal, é a que melhor se adequa até pelo relacionamento fraterno com o PMDB.
O prefeito, que chegou à sede do partido com quase 45 minutos de atraso, disse que a coligação foi construída com muito critério. Para Fogaça, que ainda não deu uma data para o seu desligamento oficial da prefeitura e nem falou sobre troca do secretariado, trata-se de um passo decisivo para a pacificação política do Rio Grande do Sul.
O ex-governador do Estado, Germano Rigotto, também esteve no encontro. Ele falou sobre sua experiência de governar com o apoio do PDT, dentro e fora do Executivo, e também sobre a naturalidade do seu nome ter sido citado para uma vaga no Senado. Mostrando satisfação com o resultado de pesquisa recente que apresentou 49% de preferência, Rigotto afirmou que sua candidatura será oficializada até a metade do mês de abril.
Presidente nacional do PDT em exercício, Vieira da Cunha avaliou o pronunciamento da vereadora Neuza Canabarro, na Câmara de Porto Alegre, contrária à união das legendas. Para ele, o discurso não tirou o brilho do evento desta quinta-feira pois trata-se de uma opinião isolada de um integrante do partido. Vieira disse ainda que a mulher do ex-governador Alceu Collares esteve em reuniões do partido sobre a corrida ao governo do Estado, onde deveria ter se manifestado.
