Na terça-feira, a Polícia Civil surpreendeu cinco membros de uma facção criminosa no Centro de Balneário Pinhal, interrompendo um plano de ataque que tinha como alvo rivais na região.
Entre os detidos, três são suspeitos de participação no triplo homicídio que chocou a praia de Magistério em 14 de fevereiro.
As prisões, confirmadas hoje, revelaram um arsenal ilegal, incluindo pistolas de calibre nove milímetros com numeração suprimida e revólveres calibre .38, além de munições e celulares.
Todos os indivíduos detidos já possuíam histórico criminal, com registros por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas, homicídio e roubo. Encaminhados ao sistema prisional, aguardam agora as medidas judiciais cabíveis.
Os três suspeitos ligados à chacina em Magistério eram os últimos fugitivos desde o ocorrido, enquanto outros envolvidos foram detidos anteriormente, como um dos atiradores capturado em Alvorada e outro indivíduo preso na mesma cidade por seu papel como motorista do grupo.
Investigações apontam que os ataques frustrados e o homicídio triplo são fruto de disputas territoriais ligadas ao tráfico de drogas.
Uma facção originada em Porto Alegre estendeu seus tentáculos até Balneário Pinhal, visando eliminar dissidentes e traficantes rivais que ameaçavam seu controle sobre o comércio de entorpecentes na região costeira.
O massacre ocorrido na praia de Magistério teve como alvo principal um indivíduo que era uma das lideranças do crime organizado local.
Os atiradores, membros da mesma facção, não hesitaram em atacar sua residência, resultando na morte dele, de seu pai e de seu irmão.
O episódio chocante revela a brutalidade das disputas pelo controle do tráfico de drogas na região.
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