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População torrense decide pela compra do prédio Beira Mar

A grande maioria, cerca de 87% do público que opinou na 2ª Audiência Pública convocada pela Câmara de Vereadores para ouvir a população sobre o projeto enviado pela Prefeitura ao Legislativo que prevê a compra do prédio Beira Mar, é a favor da compra do imóvel para abrigar toda a administração pública municipal. O evento ocorreu nessa quarta-feira, 24 de julho, à noite, no Centro Municipal de Cultura.

Durante aproximadamente três horas 32 pessoas, previamente inscritas, das 180 participantes, tiveram a oportunidade de expor sua opinião sobre a pauta. Destas, 28 apresentaram inúmeras razões a favor da aquisição do prédio e, apenas, quatro manifestaram-se contra.

Durante a exposição técnica da matéria, prevista no regulamento, a prefeita de Torres, Nílvia Pereira, e o vice Idelfonso Brocca, juntamente com assessores técnicos, apresentaram as necessidades do Executivo em comprar o imóvel. “Atualmente a Prefeitura encontra-se em nove pontos diferentes da cidade. A maioria são locais alugados, custando cerca de R$ 300 mil/ano aos cofres públicos. Além disso, muito grave é a situação do prédio atual. Os pilares estão rachados, teto caindo, piso oco, com espaços úmidos e insalubres para os nossos servidores públicos e para os cidadãos”, enfatizou a prefeita.

Em relação ao Beira Mar, todos os especialistas consultados pela Prefeitura apresentaram argumentos a favor da compra. “Buscamos o CREA, o setor imobiliário, empreiteiros, economistas, para avaliar o prédio e darem seus pareceres. Todos aprovaram a compra”, informou Nílvia.

A prefeita disse, ainda, que sempre ocorreu transparência no processo. “Queremos dar solução aos inúmeros problemas do nosso municipio. As vezes poderemos tomar decisões antipáticas, mas não vamos exitar em encarar e resolver os problemas da cidade, de forma aberta e transparente”, comentou.

Principais benefícios do prédio Beira Mar

* Concentração de todas as secretarias e órgãos da Prefeitura, evitando o deslocamento entre um prédio e outro;

* Economia em combustível, aluguéis, luz, telefone, água, material de expediente;

* Modernização Tecnológica. Governo 100% eletrônico;

* O valor do imóvel é de R$ 6 milhões, divididos em seis vezes de R$ 1 milhão ao ano, com o primeiro pagamento em janeiro de 2014. O mercado imobiliário estima o valor venal em mais de R$ 15 milhões;

* Acessibilidade: permite que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida possam acessar todas as dependências da Prefeitura;

* Agilidade no fluxo de processos e documentos reduzindo os prazos de tramitação que hoje chegam a levar de três meses a um ano;

* Possível o controle pleno de pessoal;

* Redução de gastos com serviço de vigilância e segurança patrimonial;

* Instalação de caixas bancários no interior do pàedio, facilitando o pagamento das taxas e serviços públicos, não necessitando o vai e vem entre Prefeitura e bancos.

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