Preço da cesta básica cai em nove das 17 capitais pesquisadas
As maiores reduções de preço da cesta ocorreram em Natal (-6,17%), João Pessoa (-2,85%) e Aracaju (-2,19). Também houve queda em Salvador (-0,61%), Curitiba (-0,79%), no Rio de Janeiro (-0,9%), em Brasília (0,96%), Recife (-1,22%) e Fortaleza (-1,42%). Já Goiânia, Belo Horizonte e Manaus foram as capitais com as maiores elevações no preço dos alimentos básicos: 1,87%, 059% e 0,52%, respectivamente.
Porto Alegre (0,31%) e São Paulo (0,16%) continuaram com as cestas básicas mais caras. Em setembro, a de Porto Alegre passou a custar R$ 272,09, e a de São Paulo, R$ 267,19. Em seguida vêm as de Florianópolis (R$ 260,33), Belo Horizonte (R$ 250,96) e do Rio de Janeiro (R$ 250,81). Aracaju (R$ 183,61), João Pessoa (R$ 196,69) e Fortaleza (R$ 203,20) apresentaram os menores valores.
O Dieese destaca que, com base no valor da cesta observado em Porto Alegre, o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e Previdência deveria corresponder a R$ 2.285,83, ou seja, 4,19 vezes o salário mínimo em vigor, R$ 545.
O preço do leite aumentou em 15 capitais, com percentual maior em Natal (14,93%). Apenas Porto Alegre (-1,75%) e Salvador (- 2,94%) tiveram redução de preço.
A carne ficou mais cara em 13 cidades. Goiânia (6,18%) apareceu com a maior elevação e, entre as quatro capitais com redução no preço, destacam-se Salvador (-2,06%) e Natal (-3,06%).
O feijão, com aumento em 11 capitais, teve a maior alta de preço em Belém (10,81%), Manaus (7,48%) e Fortaleza (7,38%). Entre as seis regiões com quedas nos preços, destacam-se Goiânia (-2,47%) e Natal (-3,88%). O arroz subiu em dez capitais, mais acentuadamente em Porto Alegre (11,61%). Em Belo Horizonte, Fortaleza e Florianópolis não houve alteração mensal no preço do produto.
Entre janeiro e setembro deste ano, apenas Natal (-6,29%), Goiânia (-1,34%), Fortaleza (-1,19%), Manaus (-1,06%) e Curitiba (-0,78%) apresentam variações acumuladas negativas. Já os maiores aumentos foram registrados em Florianópolis (9,32%), Porto Alegre (7,91%), Belo Horizonte (6,23%) e Aracaju (4,4%).