Presos mandantes de assassinato de empresária em Tramandaí

Presos mandantes de assassinato de empresária em Tramandaí

A Polícia Civil prendeu um casal acusado de serem o mandante do assassinato da empresária Navia Christan, mais conhecida como Maninha, em 2018.

Ela foi morta à luz do dia, dentro de seu salão de beleza, no centro de Tramandaí.

Maninha já havia sido vítima de um homicídio tentado dentro no interior de residência em 2017.

Nessa ocasião perdeu a visão de um olho provocado por disparo de arma de fogo.

Segundo a investigações, os dois crimes foram planejadas por um casal que são irmã e cunhado da vítima.

Nesta quinta-feira (30), a suspeita de 57 anos foi presa em seu salão de beleza e o suspeito, de 60 anos, em sua casa, os dois no centro da cidade.

Entre os materiais apreendidos encontra-se uma pistola localizada na residência do casal.

A motivação do crime será mantida em silêncio para não atrapalhar as investigações, segundo a Polícia Civil.

Os presos reservaram o direito constitucional de permanecerem calados.

Após os atos de Polícia Judiciária, eles foram encaminhados ao sistema prisional onde permanecerão à disposição da Polícia Civil.

O caso

Uma mulher foi morta a tiros dentro do seu salão de beleza, no início da tarde de uma segunda-feira (05), em Tramandaí. O crime ocorreu na Rua João Pessoa, no centro da cidade.

O atirador teria descido de um Fiesta, de cor prata, invadido o local e efetuado os disparos.

A vítima fatal foi identificada como Navia Christan, mais conhecida como Maninha.

Em outubro de 2017, ela já havia sido atingida por um tiro no rosto, dentro de sua residência na Rua Manoel da Silva, no bairro Cruzeiro do Sul.

Na ocasião, o criminosos fugiu levando dois celulares.

Prisões após o crime

A Polícia Civil prendeu duas pessoas na época do assassinato da proprietária do salão de beleza Maninha Espaço da Beleza.

Na ocasião, delegado Paulo Perez confirmou a prisão do segundo envolvido na execução da vítima.

“É um traficante que aceita contratos de homicídios. O indivíduo foi o contratado para matar a vítima, mas terceirizou. Ele tem uma deficiência física na perna por que levou um tiro de calibre 12 há alguns meses e anda com uma muleta. Ele foi no local para fazer uma espécie de campana”, explicou.

O atirador, que havia sido preso horas antes, atuava para esse traficante e acabou sendo “o encarregado de executar a vítima”.

O delegado Paulo Peres preferiu não revelar detalhes sobre a motivação e mandante do crime para não prejudicar o trabalho investigativo. “Por enquanto, sigilo”, resumiu. “Não serão divulgados detalhes da motivação do crime e quem mais pode estar envolvido na morte da mulher”, enfatizou.

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