Professores aprovam greve nas escolas estaduais a partir de segunda-feira

Em assembleia geral na tarde desta sexta-feira no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre, os professores aprovaram greve do Magistério do Estado a partir da próxima segunda-feira por tempo indeterminado.

Ao todo, cerca de 4 mil professores participaram do encontro.

O que pede o Cpers O que diz a secretaria de Educação
PISO SALARIAL
Pagamento imediato do piso nacional, de R$ 1.187 para 40 horas. O Cpers argumenta que, mesmo tendo assinado a lei juntamente com outros ministros à época, como governador Tarso Genro não a colocou em prática. Sustenta que Tarso assinou documento durante a campanha no qual se comprometia a criar condições, ao longo de seu governo, para cumprir o piso. Informa que não há qualquer possibilidade financeira de pagar imediatamente o piso
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Não concorda com o sistema destinado a avaliar a eficiência do ensino por meio de uma série de indicadores que incluem condições de trabalho, frequência e abandono dos alunos, por considerar que responsabiliza os professores por dificuldades estruturais. Não pretende retirar a proposta da pauta e considera que o Cpers adota uma posição “simplista de quem não quer aprofundar a proposta”. O secretário afirma que a própria secretaria será alvo de avaliação por parte da comunidade escolar no sistema previsto
REFORMA DO ENSINO MÉDIO
Não concorda com as mudanças destinadas a aproximar o Ensino Médio do mercado de trabalho. Elas preveem, entre outras novidades, a inclusão de disciplinas diversificadas em áreas de interesse de cada escola e a realização de “estágios” dos alunos em ambientes profissionais É uma das principais bandeiras da SEC, incomodada com os índices de repetência e abandono do Ensino Médio — de 40%. Argumenta que, hoje, o modelo desse nível de ensino está “completamente falido” e nem prepara para o vestibular, nem garante profissionalização.

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