Quem mais vai sentir os impactos da intensa onda de calor que atingirá o RS? MetSul responde

Foto arquivo: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O calor vai castigar quem mora no litoral, na Grande Porto Alegre e no interior, mais o maior impacto do período de temperatura muito acima do normal desta semana e da metade do mês no Rio Grande do Sul vai ser sentido na agricultura que vive um momento dramático em consequência da estiagem forte e severa que assola o estado gaúcho.

Segundo a MetSul, a sequência de dias de tempo seco com calor extremo vai agravar a evapotranspiração e gerar perda de umidade em camadas ainda mais profundas do solo, uma vez que a superfície já está seca em muitas áreas.

Não bastasse, as plantas vão sofrer o estresse gerado pela temperatura extremamente alta que se prevê.

Com isso, a tendência é de as perdas já enormes no campo aumentarem ainda mais no decorrer desta semana e do próximo fim de semana.

Será um evento de calor incomum no Centro da América do Sul com temperatura muitíssimo acima da climatologia normal de janeiro com máximas até 10ºC a 15ºC acima das médias históricas.

O pior da onda de calor vai se dar na Argentina, Uruguai e no Oeste do Rio Grande do Sul.

A tendência, pela análise da MetSul, é de marcas de até 45ºC a 47ºC nos locais mais quentes da Argentina e de 41ºC a 43ºC no Uruguai.

Em Porto Alegre, litoral e região, o calor será maior no final da semana e no próximo fim de semana com marcas perto ou acima dos 40ºC.

Ainda de acordo com a MetSul, apesar da temperatura muito alta, a Grande Porto Alegre deve escapar do pior da onde de calor.

Não se espera que haja quebra de recorde na capital nem que sejam alcançados os valores verificados na onda de calor de 2014, quando fez 40,6ºC, a segunda maior marca da série histórica da capital gaúcha.

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