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RS é o segundo Estado do País com maior produção de energia eólica

O Rio Grande do Sul responde hoje por 22% da produção nacional de energia eólica, atrás apenas do Ceará, responsável por 38%. As fontes de investimento e a previsão de quadruplicar o número de parques no Estado é o tema do programa de rádio Mateando com o Rio Grande desta sexta-feira (26), que entrevistou a diretora-presidente da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Gabriele Gottlieb.

“O Rio Grande do Sul é um Estado importador de energia, e ao fomentar a instalação de fontes de produção de energia limpa, sustentável, e de baixo impacto ambiental, contribuímos para a política ambiental do Estado, que já é referência nacional no licenciamento de parques eólicos”, diz Gabriele. Em conjunto com as empresas produtoras de energia eólica, a Fepam está realizando o zoneamento eólico do Estado, que identifica tanto as fragilidades, como as potencialidades de produção em solo gaúcho.

A Honda Automóveis do Brasil anunciou na quarta-feira (24) a construção de um parque eólico no município de Xangri-lá, Litoral Norte do Estado. Com o investimento de R$ 100 milhões serão instaladas nove turbinas de 3MW, com capacidade de 27MW. Isto representará a geração de 95.000 MWh/ano (o equivalente a abastecer uma cidade de 35 mil pessoas).

Conforme Gabriele, o que motivou a vinda da empresa Honda é a expertise do RS na produção, geração e distribuição de energia eólica. “A intenção da Honda é, a partir desta produção de energia, conseguir compensar a energia utilizada pela fábrica em Sumaré (SP), deixando de emitir 2,2 mil toneladas de CO2 por ano, o que representa, aproximadamente, 30% do total gerado pela fábrica”.

Novos parques
Para os próximos anos, Gabriele afirma que novos parques serão instalados no Estado e que muitos já estão em fase de licenciamento na Fepam. O Litoral Norte, Metade Sul e principalmente o Oeste do Rio Grande do Sul possuem alto potencial de produção de energia eólica e a previsão, conforme ela, é quadruplicar a produção no Estado.

“Atualmente produzimos 390 MHh, o que representa, em atendimento residencial, cerca de dois milhões de pessoas. Já temos uma produção significativa e nossa meta, para os próximos quatro anos, é quadruplicar a produção de energia limpa e sustentável”, diz.

O programa Mateando com o Rio Grande é produzido pela diretoria de jornalismo da Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom) e está disponível para download gratuitamente no portal do Governo do Estado.

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