O ciclone extratropical que atingiu o Rio Grande do Sul deixou até o momento 11 mortes e um rastro de devastação.
No Litoral Norte, quatro pessoas perderam a vida.
Em Maquiné morreram Agnes Schmeling, 57 anos; e Almir Marques Portella Lopes, de 70 anos. Agnes era professora no campus Osório do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS).
Sua mãe, Agnes Schmeling, de 91 anos, também morreu.
Ela era viúva do ex-diretor da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH), o arquiteto e professor Kurt Günter Hugo Schmeling.
A casa em que os três moravam em Maquiné foi atingida por um deslizamento de terra. O corpo de Lopes foi localizado ainda na sexta-feira.
Já mãe e filha foram encontradas neste sábado.
Em Caraá, a Defesa Civil confirma uma morte.
Trata-se de um homem.
As autoridades ainda não divulgaram detalhes do caso. Fortemente atingido pelas chuvas, o município concentra a maioria dos casos de pessoas desaparecidas.
São Leopoldo registrou duas mortes.
Nícolas Wilian do Prado Carlos, de 27 anos, foi vítima de uma descarga elétrica no bairro Campina.
Já Thiago Hendges de Oliveira, de 23 anos, teve o carro arrastado pela correnteza de um arroio no bairro São José e morreu afogado.
Novo Hamburgo registra uma morte.
Trata-se de um homem de 60 anos cuja identidade não havia sido confirmada até a noite deste sábado.
Ele era morador do Beco da Realeza, no bairro Santo Afonso, e teria sido vítima de afogamento.
Em Esteio morreu Adriana Maciel, de 55 anos.
Já em Gravataí a vítima fatal é um homem de 29 anos que estaria no telhado de uma casa quando caiu em uma área alagada e acabou morrendo.
Em São Sebastião do Caí foi registrada uma morte até a noite deste sábado. Trata-se de um bebê de quatro meses.
Em Bom Princípio, também no Vale do Caí, morreu Francisco Gumercindo dos Santos, 72 anos.
O carro em que ele estava caiu no Rio Caí, no bairro Bela Vista. Francisco era ex-jogador de futebol, meio em que ficou conhecido como Nenê Coreia.
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