A administração municipal de Santo Antônio da Patrulha manifestou profundo pesar pelo falecimento da escritora e poetisa, Iolanda Maria Britto Rosa, ocorrido nesta sexta-feira (22/04).
Nascida em Santo Antônio da Patrulha no dia 26 de outubro de 1929, na Cidade Alta, Iolanda entrou no então Grupo Escolar, atual Gregória de Mendonça, fazendo parte do primeiro grupo de alunos.
Também estudou no Colégio São José, em São Leopoldo, onde iniciou o curso normal, o qual concluiu no Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre.
Formada professora, casou-se com Nercy Rosa e se mudou para onde viveu até seu falecimento, em um lar cheio de música e alegria no Bairro Pitangueiras. De sua união nasceram cinco filhos, os quais lhe proporcionaram 14 netos e oito bisnetos.
Iniciou sua vida profissional no Grupo Escolar Padre Reus, em 1952, onde ficou até se aposentar com 30 anos de magistério, sendo 10 destes anos como diretora da escola, a qual carinhosamente chamava de “segundo lar”.
Foi a autora da letra dos hinos da Escola Estadual Padre Reus e da Escola Municipal Nercy Rosa, sendo ambas as melodias de autoria de sua filha Maria Tereza, professora de música.
Passou sua vida participando de muitos movimentos sociais, comunitários e religiosos. Sempre gostou muito de escrever, tendo participado dos Raizinhas e em diversas edições do Poesia na Praça.
Através de seus versos, contou um pouco da história de sua família. Ainda foi membro e sócia-fundadora do Instituto Histórico Patrulhense e do Grêmio Literário Patrulhense. Em 2021, Iolanda também foi escolhida como patrona da 11ª Feira do Livro de Santo Antônio da Patrulha.
“Ainda hoje gosto de, à tardinha, sonhar… sentada no mesmo banco, no mesmo jardim, à sombra do jacarandá que plantei há 70 anos, para ver meu povo passar, me acenando, me cumprimentando… E eu retribuo com orgulho, sabendo que faço parte da história desta terra, desta cidade.
Santo Antônio é minha terra, Cidade Alta meus encantos, Pitangueiras meus amores”, escreveu dona Iolanda.
Sua lembrança ficará eternizada na memória de todos os patrulhenses. Obrigado por acreditar em Santo Antônio, dona Iolanda!, finaliza a nota.
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