Secretário afirma que RS quer se tornar líder em geração de energia eólica

Na inauguração do Parque Eólico de Tramandaí, empreendimento da EDP Renováveis, nesta quinta-feira (5), o secretário de Infraestrutura e Logística (Seinfra), Beto Albuquerque, destacou que Rio Grande do Sul é o segundo Estado em geração eólica do país, dado que representa a importância da retomada dos investimentos na matriz energética gaúcha. “Estamos em segundo lugar no país, com capacidade de produção em energia eólica de 340 megawatts, mas nós queremos liderar a produção no país e temos capacidade para isso”, afirmou.

O titular da Seinfra lembrou que no mês passado o RS teve recorde de consumo em energia de 5562 megawatts. “Ao mesmo tempo que batemos esse recorde de consumo, também nos preparamos para receber novos empreendimentos, como este em Tramandaí, já em operação pela EDP Renováveis, ampliando nossa capacidade de investimentos”. Albuquerque disse ainda que é favorável às Parcerias Público-Privadas (PPPs) para o fomento do setor de energia limpa e renovável.

O secretário destacou a posição do país e, sobretudo do Estado gaúcho, pelo alto potencial de velocidade e direção bem definida dos ventos, aliada a extensa costa litorânea, o que torna um dos melhores Estados para se desenvolver a energia originada dos ventos. “Estamos investindo agora em parques eólicos também no Sul do RS e pretendemos impulsionar a cadeia geradora de energia para que ela se torne cada vez mais competitiva e propicie ainda mais o desenvolvimento regional”.

A presidente da EDP Renováveis do Brasil, Ana Maria Fernandes, ressaltou que o Parque Eólico de Tramandaí tem capacidade instalada de 70 megawatts e produção estimada de 221.437 MWh anuais, energia suficiente para abastecer uma cidade de 200 mil habitantes, cerca de cinco vezes a cidade de Tramandaí. “Com este parque, a EDP reforça sua aposta em energia eólica no país, bem como está alinhada com a necessidade da matriz energética brasileira de contar com energia limpa complementar à hídrica, pois os ventos são mais fortes nos períodos mais secos, Além disso, gera empregos, cerca de 600 diretos em Tramandaí, ao mesmo tempo em que está de acordo com os interesses das comunidades locais”, disse.