Trânsito terá fiscalização intensa por três dias no Viagem Segura do Dia das Mães

CAPÌO DA CANOA-RS, BRASIL, 03.02.12: Opera?o Viagem Segura refora a segurana nas estradas durante o feriado e final de semana. Foto Eduardo Seidl/Pal?cio Piratini
Trânsito terá fiscalização intensa por três dias no Viagem Segura do Dia das Mães
CAPÌO DA CANOA-RS, BRASIL, 03.02.12: Opera?o Viagem Segura refora a segurana nas estradas durante o feriado e final de semana. Foto Eduardo Seidl/Pal?cio Piratini

Com grande movimento nas estradas, o fim de semana do Dia das Mães preocupa as autoridades de trânsito que preparam a 74ª edição da Viagem Segura. A data registra os piores índices de violência no trânsito entre os 15 feriados e festividades em que ocorre a Operação. Buscando retirar de circulação motoristas imprudentes e prevenir acidentes, a fiscalização intensiva tem início à zero hora desta sexta (12) e se estende até a meia-noite de domingo (14).

A análise estatística dos feriados e datas comemorativas de 2007 a 2016 aponta que o final de semana do Dia das Mães (incluindo a sexta-feira, quando há intenso deslocamento) tem média de 8,7 mortes por dia. A média é maior que a geral de todos os feriados (6,5) e maior até mesmo que a média dos finais de semana normais (7,2). O número representa que, nesse período, uma pessoa morreu no trânsito a cada 2 horas e 45 minutos.

Na operação do Dia das Mães de 2016, registraram-se 20 mortes nos três dias de feriado (6,7/dia). A pior média histórica foi em 2013, quando morreram 40 pessoas em três dias (13,3/dia). Análise dos acidentes nos finais de semana do Dia das Mães de 2007 a 2016 apontam que a maioria das ocorrências aconteceu no domingo, com uma média de 10,7 mortes nos últimos dez Dias das Mães. O turno da noite foi o que concentrou o maior número de mortes (38,7%).

Quanto aos locais em que ocorreram essas mortes, destacam-se os municípios de Porto Alegre em primeiro lugar (19), Passo Fundo (12) e Canoas e (10). Sessenta e quatro por cento das mortes aconteceram nas rodovias e as que têm maior número de ocorrências são as BRs 386 e 116, com 19 mortes nos dez anos, e a BR 392, com 10 ocorrências no período.

Mariana Tochetto

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