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União Europeia reforça sanções à Síria

A União Europeia (UE) decidiu hoje (2) fixar embargo à Síria para as importações de petróleo e seus derivados. A iniciativa é uma resposta aos atos de repressão e violência comandados pelas forças leais ao presidente sírio, Bashar Al Assad. A decisão foi divulgada em comunicado e conta com o apoio dos 27 países que integram o bloco.

“A interdição se refere à compra, à importação e ao transporte de petróleo e de outros produtos petrolíferos vindos da Síria”, diz o texto da União Europeia. A decisão entra em vigor imediatamente, mas só terá efeitos práticos a partir do dia 15 de novembro para os contratos já firmados.

Paralelamente, a União Europeia determinou também a ampliação do congelamento de bens e a interdição de vistos de quatro empresários acusados de financiar o governo Assad e mais três empresas, incluindo um banco.

A iniciativa de hoje reforça decisão anterior imposta a 50 pessoas e companhias apontadas como colaboradores de Assad. A União Europeia compra 95% do petróleo exportado pela Síria. Os Estados Unidos decretaram embargo à importação de petróleo sírio. Mas essa é uma sanção, sobretudo, simbólica, pois os norte-americanos não importam petróleo da Síria.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que a repressão às manifestações na Síria tenham resultado em mais de 2,2 mil mortes. Desde março, Assad é alvo de protestos. Os manifestantes reivindicam a adoção de reformas políticas, econômicas e sociais. Também reclamam da falta de liberdade e da violência cometida por autoridades do governo.

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