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Urgente! Fim da área de surf no eixo Atlântida x Capão da Canoa

Depois de 20 anos de “bom senso”, a mais antiga ÁREA DE SURF do litoral gaúcho chega ao FIM.

Está PROIBIDA a pratica do Surf e Lazer na praia de Atlântida, município de Xangri-Lá na área que compreende as proximidades da SABA até a divisa com o município de Capão da Canoa. Hoje depois de declarada a inconstitucionalidade de todas as Leias e Demarcações referentes as Áreas de Surf e Pesca do Estado, a Prefeitura e Secretaria de Turismo de Xangri- Lá demarcou este espaço de praia com ÁREA DE PESCA COM CALÃO, a mais perigosa tanto para surfistas como para banhistas. Demarcou e pior, NÃO DIVULGOU TAL FATO JUNTO A IMPRENSA ESTADUAL E NACIONAL; Atlântida é freqüentada e conhecida internacionalmente como um dos mais antigos e freqüentados “Picos de Surf” (locais para pratica do surf) do sul do Brasil.

A área em questão é considerada ÁREA DE SURF E LAZER há 20 ANOS, livre da pesca com REDES DE CALÃO e assim segura para a prática do surf e o lazer o ano todo. Em 1987, por iniciativa da Associação dos Surfistas de Capão da Canoa em parceria com a Prefeitura Municipal de Capão da Canoa, foi elaborada e sancionada a PRIMEIRA LEI MUNICIPAL DE ÁREA DE SURF E PESCA do Litoral Norte do Estado; A área segura para o surf e lazer foi demarcada entre a Av. Boainoviski em Capão da Canoa e a Plataforma de Atlântida, que nesta época era jurisdição do Município de Capão da Canoa. Esta Lei Municipal foi elaborada em função do crescimento do número de praticantes do esporte, a eminente ameaça de acidentes em redes de calão e o principal, o crescimento da cidade de Capão da Canoa e a movimentação socioeconômica na baixa temporada (março a dezembro).

Com a emancipação do Município de Xangri-Lá, vários administradores passaram nestes últimos 20 anos pela prefeitura e a ÁREA DE SURF E LAZER no EIXO CAPÃO DA CANOA X ATLÂNTIDA sempre foi mantida.

Desde 1987, surfistas e a comunidade que freqüenta o eixo de praia entre Capão da Canoa x Atlântida conhecem a área que compreende a Plataforma de Atlântida e o Baronda como LIVRE PARA O SURF E O LAZER. 

É importante a DIVULGAÇÃO desta nova situação no eixo Atlântida x Capão da Canoa, pois a temporada de vento sul e boas ondas no litoral gaúcho está chegando e vamos lembrar, Capão da Canoa e Atlântida tem aproximadamente umas 600 mil pessoas circulantes durante o verão; Ainda, quanto ao número de praticantes do esportes, só Porto Alegre a míseros 130 km da praia, tem quase 200 mil surfistas.

DIVULGANDO EVITAMOS MORTES EM REDES DE PESCA.

Para os mais novos entender:

– 1987 : a Associação dos Surfistas de Capão da Canoa sugeriu em função do crescimento do número de praticantes o ano todo do esporte e o perigo de acidentes em redes, para prefeitura municipal de Capão da Canoa a delimitação de uma área especial para pratica do surf. Foi sancionada neste mesmo ano a primeira Lei Municipal de Surf e Pesca do Estado. Em 1987 o balneário de Atlântida pertencia ao município de Capão da Canoa, a área determinada para o Surf era da Av. Boanoviski em Capão até a Plataforma. Com a emancipação de Xangri-Lá, Atlântida mudou de jurisdição. A Área de Surf foi mantida até o dia de hoje, quando voltaram as redes para praia de Atlântida ao norte da Plataforma, depois de 20 anos.

– é comum surfistas, quanto o vento e a corrente do mar estão de Sul, entrar na Plataforma de Atlântida e sair no Baronda em Capão da Canoa. Hoje segundo a nova Demarcação, o surfista que entrar no mar ao norte da Plataforma, vai ter 269,97metros para surfar antes de passar pelas REDES DE CALÃO; Isto significa, dependendo da força da corrente, habilidade do surfista,etc, uma ou duas ondas surfadas.

– a área de PESCA COM CALÃO tem 706 metros em direção a Capão da Canoa.

Alexandre Bidart – Surfista

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