Imagem arquivo: Ciclone na costa e seus efeitos no tempo no RS - NOAA
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Veja a trajetória do ciclone que se forma na costa do RS

Um centro de baixa pressão vai dar origem amanhã a um ciclone sobre o Atlântico a Leste da costa gaúcha, em mar aberto.

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Da tarde para a noite desta quinta, a área de baixa pressão estará sobre o Atlântico junto ao Sul de Santa Catarina e o Litoral Norte gaúcho, mas não será muito profunda.

Segundo a MetSul, na madrugada e manhã desta quinta, o centro de baixa se aprofunda no Oceano Atlântico a Leste do Rio Grande do Sul como um ciclone extratropical.

O modelo europeu projeta pressão mínima central de 997 hPa, logo não se trata de um ciclone intenso. No final do dia, já distante do continente e movendo-se rapidamente para Sudeste, o sistema deve ter pressão de 995 hPa.

Trata-se, assim, de um cenário muito diferente de junho e julho em trajetória e intensidade do ciclone.

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Em junho, ao contrário, o ciclone avançou do mar em direção ao continente e ficou por muitas horas rente à costa no Litoral Norte com grande intensidade antes de se distanciar para Leste, o que não vai ocorrer agora.

Em julho, a ciclogênese se iniciou sobre o Rio Grande do Sul e ao atingir o mar o ciclone era intenso junto à costa, o que igualmente não vai ocorrer desta vez.

O vento se intensifica entre a tarde e a noite desta quarta. As rajadas mais fortes na segunda metade desta quarta e durante a quinta tendem a se concentrar principalmente no Sul e no Leste do Rio Grande do Sul.

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As rajadas, em média, devem ficar entre 50 km/h e 80 km/h, mas localmente serão superiores, especialmente na costa e na Lagoa dos Patos e áreas adjacentes, o que inclui a capital e o Sul da Grande Porto Alegre.

Nas áreas mais elevadas dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e do Planalto Sul Catarinense o vento em alguns pontos pode ficar perto ou acima de 100 km/h.

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A boa notícia é que quando o campo de vento do ciclone começar a adquirir maior extensão e intensidade sobre o Oceano Atlântico entre amanhã e sexta, o sistema já vai estar em rápido afastamento da área continental.

Como estará mais distante e como é menos intenso que os ciclones de junho e julho, o resultado será menos vento que nos dois episódios.

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