“A Assembleia tem sido ultrajada”, afirma corregedor

índiceEm reunião iniciada às 11h20 desta terça-feira (10), o corregedor da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, deputado Marlon Santos (PDT), ouve testemunhas do caso envolvendo o deputado Mário Jardel (PSD). Conforme Marlon, já está comprovado terem sido colocados grampos no gabinete de Jardel e na sala da bancada do PSD e há grande possibilidade de que isso tenha ocorrido também nos demais gabinetes.

“A Assembleia tem sido ultrajada”, declarou. Diante das evidências coletadas até o momento, ele determinou o fechamento do gabinete e da bancada do PSD para que seja realizada uma perícia a fim de verificar a existência de escutas. Também pedirá que as pessoas que ingressarem no Parlamento sejam identificadas e submetidas a detector de metais. Ainda segundo Marlon, vídeos e “farto material de WhatsApp” indicariam que houve “muita armação” no caso.

A partir das provas testemunhais e documentais, o corregedor tem até o dia 22 de dezembro para entregar seu parecer pelo andamento do processo ou pelo arquivamento das denúncias. Três testemunhas estão sendo ouvidas hoje: Cristian Lima, Demetrius Tafas e Natasha Romero.

Além do corregedor Marlon Santos e do deputado Jardel e de seus advogados, estiveram na reunião os deputados Enio Bacci (PDT), vice-presidente da Comissão de Ética, Pedro Ruas (PSOL), Sérgio Turra (PP), Stela Farias (PT) e Gilberto Capoani (PMDB).

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