A inclusão do aluno na escola
Prezados leitores, abro espaço na minha coluna de hoje, para uma amiga de faculdade. Achei interessante a abordagem e penso que vale a pena refletir sobre o assunto.
A INCLUSÃO DO ALUNO NA ESCOLA
Inclusão pode ser entendida de várias formas, como incluir o membro no ambiente que não pertencia, fechá-lo, como elemento secundário, ou menor, dentro do grupo, ela nos traduz a participação, a integração remetendo a idéia de estar dentro em iguais condições. Adequada, inclusão deve ser vista como a promoção das condições necessárias para que todos tenham garantia a participação efetiva nas mais diferentes esferas sociais, destacando-se na escola, cuidando dos diferentes níveis que ora podem estar na posição de incluídos, ora na posição de excluídos.
A escola expressa essa mudança institucional há décadas e a cada ano que passa muda o seu funcionamento e estruturação e, é claro, para melhor. O desempenho que planejam o contorno de aprendizagem para lidar com novas habilidades restritas mostra o entusiasmo de muitos educadores de realmente integrar essas vidas a sociedade na construção da cidadania. Deste modo, a tendência de inclusão estabelece aquilo que no início das discussões não se acreditava ser possível, basta à escola buscar capacitação educacional sempre e acreditar nas diferenças e necessidades de seu aluno, na fragilidade da sua aprendizagem e não como “coitadinho”.
A escola é mediadora do conhecimento, a realidade social não se desvincula das práticas da vida, a participação ativa do educando transforma a experiência da aprendizagem inicialmente fragmentada, numa maneira mais organizada e unificada quando no seu dia a dia está presente a aquisição dos conteúdos entrelaçados com os fatos vividos.
A arte de ensinar proporciona um melhor envolvimento dos estudantes em aprender os conteúdos. Cada disciplina tem um conceito, uma teoria a ser trabalhada. Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Matemática, Língua Portuguesa e Língua Estrangeira. Existem situações peculiares de cada criança, a maneira como vai se ensinar, suas habilidades condizem com o assunto, são cuidados que o professor deve ter com as crianças que apresentam dificuldade de compreensão. A reflexão sobre a prática é o caminho correto para o aprimoramento profissional e a garantia da aprendizagem para todos promovendo a interação social.
Crianças especiais são todas. No entanto, por lei da natureza existem aqueles que requerem maior cuidado no lado motor, emocional e afetivo devido as suas limitações, mas possuem habilidades de desenvolver aprendizagem ao seu tempo. Fala-se muito em inclusão de todos, todavia devemos pensar se a escola está incluída, se os educadores são capazes de lidar com o diferencial, respeitando as peculiaridades de cada criança sendo ela portadora de um a deficiência ou não.
Falar de inclusão requer domínio sobre o assunto e acima de tudo testemunho de que tudo isto é possível. Portanto, a maioria dos educadores tem receio de passar por esta etapa de sua profissão e não alcançar o êxito almejado. Não podemos condenar estes educadores que, de certo modo, sentem-se despreparados com o diferente, pois sua formação foi baseada dentro de outros princípios.
A educação é feita do diferencial de educadores que acreditam que a mudança é possível. A melhor maneira de incluir todos na educação é o respeito que devemos ter pelas crianças dentro de suas necessidades, acreditando que todos têm potencialidade de vencer as barreiras no seu determinado tempo.
Maria Aparecida Ricardo*
* Graduanda no Curso de História – Licenciatura Plena pela Faculdade Cenecista de Osório (FACOS)