Barragens no RS preocupa e muito: veja situação de cada uma
O governo do Estado, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS), está monitorando a situação das barragens no Rio Grande do Sul.
Dados parciais divulgados nesta sexta-feira (3/5) indicam que pelo menos quatro estruturas estão em situação de emergência, apresentando risco de rompimento e já com ações de resposta em andamento.
Barragens em nível de emergência, com risco de ruptura iminente e exigindo providências para preservar vidas, incluem a UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves (situação inalterada desde o rompimento parcial no dia anterior), e a UHE Bugres, em Canela.
Em nível de alerta, quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança, está a UHE Dona Francisca, em Uruguaiana.
No nível de atenção, onde as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo ao longo do tempo, estão a Canastra e a Guarita, em Canela; Herval, em Santa Maria do Herval; Passo do Inferno, em São Francisco de Paula; e a UHE Jacuí, no Salto do Jacuí.
A Sema monitora a Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves, onde houve erosão da margem direita da barragem, levando à retirada de 50 famílias, e a Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra, onde há necessidade de evacuação da população potencialmente atingida. Em nível de alerta estão a Samuara e a Dal Bó, em Caxias do Sul, e a Capané, em Cachoeira do Sul.
O Estado permanece monitorando com atenção as barragens de Santa Lúcia, em Putinga; São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; e Belo Monte, em Eldorado do Sul.
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