Na comparação mensal, a inadimplência aumentou 13,13%. A proporção de cheques não pagos passou de 2,36%, em dezembro de 2010, para 2,67%, no mesmo mês de 2011. Segundo a Telecheque, o crédito barato e o aumento do consumo explicam o maior nível de calote. Isso porque o crescimento nos prazos dos financiamentos e nos valores das compras está diretamente relacionado à maior exposição à inadimplência.
O estado com maior volume de cheques sem fundos foi o Amazonas, com 4,45%, seguido por Paraíba (4,28%), Rio Grande do Norte (4,17%) e Pará (4,11%). Os segmentos mais afetados pelos calotes foram eletrônicos, com 4,64% de cheques não pagos, e magazines e lojas de departamentos (4,04%).