Vida & Saúde

Comissão de Saúde de Tramandaí pode pedir CPI para Consórcio da Amlinorte

O presidente da Comissão Interna de Saúde da Câmara de Vereadores de Tramandaí, vereador Clairton Sessim (PP), após conversa com o secretário de Saúde, Mário Morita, manifestou total apoio para medidas que venham a substituir o atual consórcio com a Amlinorte – Associação dos Municípios do Litoral Norte – que, através da contratação da empresa Futura, vem administrando parte da Saúde em Tramandaí. A população não está sendo bem atendida, é consenso entre o secretário Morita e os vereadores, que atendem muitas reclamações em seus gabinetes diariamente.

Durante a reunião legislativa de segunda-feira (19), o presidente da Comissão sugeriu uma CPI da Saúde, a fim de investigar a atuação da futura quanto a cobrança dos serviços prestados pelos profissionais contratados por ela. “Temos que achar uma forma de cobrar os serviços contratados e o desconto pela ausência dos profissionais, que vêm sendo uma constante nas unidades e postos de saúde de Tramandaí”, disse Clairton.

O vereador Junior Sessim (PRB), membro da Comissão, se mostrou indignado com a atual situação. “A Câmara de Vereadores votou com unanimidade a redução do prazo de duração do contrato do Consórcio, de 180 para 120 dias – ne esse prazo está se esgotando sem que nada tenha sido resolvido. Não consigo acreditar que a prefeitura , com o poder que tem, está nas mãos de um consórcio e de uma empresa contratada sem conseguir se desvencilhar dos mesmos. Se o poder Executivo não consegue nenhuma saída para solucionar esse problema, quem consegue?”, manifestou-se Junior.

O secretário de Saúde, Mário Morita, disse que já instalou um cartão ponto para controle de horários dos funcionários, entre outras medidas para solucionar os problemas até que o consórcio deixe de existir, mas que a tarefa é bastante difícil.

“Nós cobramos da Futura, mas isso não tem surtido efeito algum, estamos procurando o melhor caminho possível para resolver os problemas e descartar o consórcio, mas isso não é resolvível em curto prazo”, disse o secretário que informou a provável necessidade de renovação com a Amlinorte por mais um período ainda.

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