Educadores de Caraá participam de círculos de construção de paz para superação de traumas

Círculo de paz, com equipe da educação do município atingido pelo cicloneCréditos: Divulgação - Restaura NH

A passagem de um ciclone extratropical pelo Rio Grande do Sul atingiu em especial o pequeno município de Caraá, no Litoral Norte gaúcho, devastando a vida de dezenas de famílias.

Voltar à rotina normal não é tarefa fácil. Para ajudar nessa retomada, educadores da rede pública de ensino e integrantes da Defesa Civil passaram por círculos de construção de paz de apoio e superação de traumas, conduzidos por facilitadores do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa de Novo Hamburgo, o Restaura NH.

“Estamos muito felizes porque o Programa Municipal de Pacificação Restaurativa de Novo Hamburgo está sendo importante e útil para ajudar também os amigos de municípios vizinhos. Agradecemos a oportunidade”, afirma a coordenadora do Restaura NH, Beatriz Pontes Ferreira da Rosa. Também participou dos círculos a Facilitadora Márion Fernanda Sperb Schütz, Assessora do Núcleo de Formação da Secretaria de Educação de NH.

Os participantes sentam em círculo e são convidados pelas Facilitadoras com formação em Justiça Restaurativa, cujo papel é apenas facilitar o diálogo, e ali partilharem sentimentos, histórias e experiências. As Facilitadoras receberam a formação em Justiça Restaurativa ministrada pelo Tribunal de Justiça do RS.

A Diretora da Escola Marçal Ramos, Juliana Souza de Oliveira, foi uma das participantes da atividade. Para ela, a experiência foi muito significativa e fará a diferença:

“Mais do que falar, a escuta foi muito importante. Quando ouvimos o colega externar as dores que sentiu e sente, a forma como ele está inserido no problema, aprendemos a respeitar. Isso colaborou muito, nos olhamos com mais carinho”, afirmou.

A Diretora ressalta que, com o aprendizado, poderão estendê-lo aos alunos: “Isso foi ainda mais satisfatório. Saber que eles terão todo esse trabalho sincronizado.

Há a necessidade dessa participação, parece que só vai fazer sentido se houver a participação deles”.

TJ RS

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