Encontro reúne grupo entusiasta da criação racional de abelhas nativas em Maquiné
Este terceiro encontro iniciou com instruções de como fazer uma caixa isca com garrafa pet para capturar abelhas da espécie jataí, nativa do Rio Grande do Sul. As jataís podem ser encontradas em zonas urbanas e bordas de florestas. Assim, logo o aluno Elton Kronhardt que havia capturado uma colônia de jataís de um muro em Porto Alegre, entendeu o porquê de o enxame capturado e colocado em uma caixa ideal, não ter sobrevivido ao inverno. A resposta foi que, neste caso, as abelhas precisam ser alimentadas artificialmente por meio de xarope à base de açúcar, pois não têm condições, em função das baixas temperaturas, de saírem em busca de alimento. Além disso, há poucas floradas nesta época do ano.
No segundo momento do curso, o grupo ajudou na construção de caixas de abelhas, a qual foi possível com retalhos de madeira trazidos pelos próprios participantes. A caixa utilizada como modelo, segundo o instrutor Rafael Gehrke, possui dimensões que possibilitam o uso com diferentes espécies de abelhas nativas, como a tubuna, a jataí, a guaraipo, a manduri, entre outras. “O que deve variar”, explica Gehrke, “é a dimensão dos orifícios de entradas das abelhas”.
O próximo curso de criação racional de abelhas nativas sem ferrão será dia 27 de setembro, também nas instalações da Fepagro Litoral Norte, parceria que cede o espaço para o meliponário do Projeto.