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Equador dá início ao processo de adesão ao Mercosul, diz ministro

O presidente do Equador, Rafael Correa, solicitou à Presidência do Mercosul – atualmente sob o comando do Uruguai – que analise a possibilidade de adesão como membro pleno do bloco, segundo o ministro do Comércio Exterior,  Francisco Rivadeneira. A solicitação formal dá início ao processo de negociação. O Mercosul é integrado pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai, Paraguai (que está suspenso temporariamente) e a Venezuela. A Bolívia também negocia a adesão como membro pleno.

“O presidente Rafael Correa nos instruiu, ele quer que avancemos no processo de negociação com o Mercosul”, informou o ministro. O detalhamento técnico, que até então era uma das barreiras nas negociações, será apresentado nos próximos dias pelo Equador.

Rivadeneira referiu-se à flexibilização sobre as normas de origem de produtos sensíveis e  salvaguarda de câmbio, assim como à melhora no processo de aplicação das barreiras tarifárias. Segundo ele, o processo de integração deve garantir a proteção dos empregos e das pequenas empresas, assim como dos mais pobres da sociedade.

Com a adesão da Venezuela ao Mercosul, o bloco corresponde  a 72% do território da América do Sul – aproximadamente três vezes a área da União Europeia. O Mercosul conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 3,32 trilhões. A população é formada por 275 milhões de pessoas.

Além do Equador e da Bolívia, há processos em curso de consultas movido pelos governos do Suriname e da Guiana para a integração como membros plenos do bloco. São membros associados do Mercosul o Chile, o Peru e a Colômbia.

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