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Justiça mantém pena de morte a líder de culto japonês

A Suprema Corte do Japão rejeitou apelação final do líder da seita Verdade Suprema (Aum Shinrikyo), Shoko Asahara, abrindo caminho para sua execução, de acordo com meios de comunicação locais.
Advogados do líder da seita apelaram da sentença alegando que Asahara sofre de doença mental, e pediram que o caso seja suspenso.

Asahara foi condenado à morte em fevereiro de 2004, por ser considerado o responsável pelo ataque com gás sarin no metrô de Tóquio em 1995, que matou 12 pessoas e provocou a intoxicação de 15 mil.

O julgamento do ex-acupunturista durou oito anos. Ele também foi considerado culpado de outras acusações, inclusive de planejar um ataque com gás em 1994 à cidade japonesa de Matsumoto, no Japão, em que sete pessoas morreram.

Detenção

Durante o seu julgamento, Asahara murmurou frases incoerentes e fez gestos inexplicáveis.

Seus advogados dizem que ele ficou mentalmente doente como resultado de sua detenção e tentaram suspender os procedimentos legais contra seu cliente.

Mas, em março, um tribunal de Tóquio rejeitou uma apelação que alegava problemas mentais de Asahara depois que os seus advogados perderam o prazo para a sua apresentação.

Esta apelação mais recente contestou a rejeição do tribunal em março.

Segundo informações da mídia japonesa, as chances de apelação neste caso estão esgotadas, e Asahara deve ser executado por enforcamento.

Até agora, 12 membros do culto foram condenados à morte, mas nehuma das penas chegou a ser executada.

Antes dos ataques, a Aum Shirikyo tinha milhares de seguidores, entre eles vários cidadãos abastados e de nível superior – e que acabaram abraçando a visão violenta e apocalíptica de Asahara.

O culto mudou de nome para Aleph em 2000 e renunciou a violência, mas continua sendo monitorado pela polícia.

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