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Maternidade e obstetrícia do Hospital Tramandaí está suspensa por tempo indeterminado: o que você precisa saber

A Maternidade do Hospital Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, está com seus atendimentos suspensos por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (1º).

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A paralisação foi motivada pelos médicos, que alegam más condições de trabalho e escassez de recursos.

Gestantes devem buscar atendimento em outros locais

As gestantes que precisam de acolhimento obstétrico devem buscar outros hospitais da região, como:

  • Hospital Nossa Senhora de Navegantes (Torres)
  • Hospital Santa Luzia (Capão da Canoa)
  • Hospital São Vicente de Paulo (Osório)

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Plano de contingência para casos de urgência e emergência

A 18ª Coordenadoria Regional de Saúde montou um plano de contingência para atender a demanda das gestantes da região:

  • Casos de urgência e emergência no Hospital Tramandaí serão avaliados por equipe médica e de enfermagem.
  • Se necessário, encaminhamento para atendimento obstétrico no Hospital São Vicente de Paulo em Osório.
  • Casos complexos, como parto e internação de alto risco, serão direcionados para instituições do Gerint do Estado.

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Situação do Hospital Tramandaí

  • O setor de Maternidade e Obstetrícia era gerido por uma empresa terceirizada, cujo contrato venceu na semana passada.
  • O hospital é referência para cerca de 75 mil pessoas no Litoral Norte.
  • Na sexta-feira (29), a Justiça concedeu liminar determinando que o Estado e o município de Tramandaí enviem recursos para garantir o funcionamento da Emergência e da Maternidade.
  • O município de Tramandaí vai recorrer da decisão por entender que não é responsável pelo custeio permanente do hospital.
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Reivindicações dos médicos

  • Melhores condições de trabalho, além de pagamento em dia.
  • A FHGV apresentou proposta aos médicos, incluindo pagamento adiantado de 20 dias de plantão e quitação de uma dívida de um mês de trabalho.
  • A proposta será apresentada em assembleia do Simers nesta segunda-feira.
  • A diretora do Simers do Litoral Norte destaca que a insegurança dos profissionais vai além da questão remuneratória, incluindo a falta de medicamentos e insumos.

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