Prefeitura de SAP questiona administração do Hospital Municipal
Em janeiro de 2007, assumiu a a nova diretoria do IHSA (Instituto Hospitalar Santo Antônio).
Por Lei, fica a cargo da Prefeitura Municipal os atendimentos de Urgências e Emergências médicas. Como o IHSA é uma Organização Social com representantes da Comunidade, firmou-se um contrato de gestão com a Prefeitura no qual está previsto o repasse mínimo de 120 mil reais mensais para custeio destes atendimentos.
Em contrapartida há necessidade de que o IHSA passe os dados concretos sobre situação financeira, técnicas e estruturais, dados estes que até agora não foram apresentados à população patrulhense.
A Lei da OS (Organização Social) obriga o instituto a publicar anualmente o relatório (balanço) anual. O IHSA publica dados parciais, extras oficialmente. Inúmeros são os questionamentos quanto a atual gestão do IHSA, até sobre a alegação do atual gestor de um déficit mensal de 80 mil reais e uma dívida de aproximadamente 3 milhões de reais, que vem aumentando.
Segundo informações de servidores e funcionários, situações precárias são constatadas, como falta freqüente de medicamentos, essenciais para o atendimento à população, atraso nos salários dos funcionários, médicos e enfermeiros.
De acordo com a Secretaria de Saúde, há questionamentos no que se refere à má qualidade do serviço dispensado à população patrulhense mesmo com o repasse mensal da prefeitura, sempre em dia.
Médicos estão se demitindo por falta de pagamento. Há casos em que profissionais da saúde estão com os salários referentes a fevereiro, março e abril em atraso.
Casos como o de um Pediatra e um ginecologista e obstetra que já pediram demissão por falta de pagamento.
Outra constatação é a diferenciação no tratamento entre funcionários cedidos pela prefeitura e servidores do Instituto Hospitalar Santo Antônio. Estes estão recebendo o salário com mais ou menos de vinte a trinta dias de atraso.
Informações precisas no tocante a atual gestão do IHSA são fundamentais para o esclarecimento da atual situação da instituição, que precisam ser elucidadas à população patrulhense, pois é esta a principal beneficiária.
A administração municipal esclarece que, devido às inúmeras reclamações de servidores do Instituto, achou necessário fazer esse levantamento de dados para elucidação dos fatos que são: a falta de medicamentos, atraso no salário de médicos e enfermeiros, falta de plantonistas, informações coerentes sobre a atual situação financeira da instituição.
O prefeito municipal, Daiçon Maciel da Silva, desde abril de 2007, devido á falta de informações financeiras concretas da atual gestão, segue avaliando propostas para possíveis novos administradores do Hospital Municipal.