Primeira Infância Melhor atende mais de 400 crianças do Litoral Norte

Um dos programas mais inovadores na área da saúde brasileira, o Primeira Infância Melhor, da Secretaria Estadual da Saúde, já atende 413 crianças de zero a seis anos na Região de Osório, beneficiando 275 famílias. Na área, de abrangência da 18ª Coordenadoria Regional de Saúde, quatro municípios têm o PIM em pleno funcionamento (Balneário Pinhal, Itati, Santo Antônio da Patrulha e Xangrilá). Outras seis cidades da região (Arroio do Sal, Caraã, Osório, Terra de Areia, Torres e Tramandaí) já se capacitaram e implementam em breve, o programa do governo do Estado. Na Região de Osório, o PIM é levado de casa em casa por 11 visitadores preparados pela SES para esta finalidade.

Em todo o Rio Grande do Sul, cerca de 200 municípios adotaram a iniciativa, atendendo 30 mil famílias e beneficiando cerca de 45 mil crianças de zero a seis anos através de 1.184 visitadores. Para o governador Germano Rigotto, o programa vem se consolidando como base de toda uma política de saúde pública voltada para o desenvolvimento integral de crianças nos seus primeiros anos de vida. “Iniciativas como o PIM, reconhecido por organizações internacionais, como exemplo de eficácia, representam a preocupação do governo com o futuro das novas gerações”, afirmou.

Para a política de desenvolvimento da primeira infância no Rio Grande do Sul, o Primeira Infância Melhor mostra que, com vontade política, os gestores públicos podem contribuir para melhoria dos ganhos na primeira infância, a partir de ações concretas baseadas em estudos científicos e experiências de sucesso, alicerçadas na comunidade, contando com uma rede de serviços articulada intersetorialmente. O programa envolve, além da SES, as secretarias estaduais da Educação, Cultura, Trabalho e Assistência Social e o Gabinete da Primeira Dama. Segundo o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, o programa é completamente inovador. “Além de cuidar da infância de milhares de crianças das classes mais pobres, ele prepara os gaúchos do futuro, fazendo inclusão social e, com certeza, ajudando a diminuir a violência em nosso Estado”, disse.

Lançado pelo governo do Estado em 2003, agora o PIM poderá se tornar política permanente na Saúde gaúcha do Rio Grande do Sul. Para isso, tramita na Assembléia Legislativa o projeto de lei 229/06. A partir da aprovação do projeto, os municípios poderão ampliar o atendimento, atingindo todas as famílias com gestantes e crianças de zero a seis anos em situação de vulnerabilidade social e sem cobertura pela rede de educação infantil.

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