Seminário aborda cultura de cana-de-açúcar em SAP
O seminário é uma promoção da Prefeitura Municipal de Santo Antônio da Patrulha, do programa “Juntos para Competir” – por meio do Arranjo Produtivo Local (APL) da Cachaça e Derivados de Cana-de-Açúcar da Região de Santo Antônio da Patrulha-, da Associação Rio-grandense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santo Antônio da Patrulha. O “Juntos para Competir” é impulsionado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae/RS), pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/RS).
Os APLs são aglomerações de empresas localizadas em uma mesma região, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre elas e outros agentes locais, como governos, associações empresariais e instituições de crédito, ensino e pesquisa. O APL de Cachaça e Derivados de Cana-de-Açúcar é um dos principais programas impulsionados pelo Sebrae/RS na região de Santo Antônio da Patrulha. A cachaça e os derivados de cana-de-açúcar (como o melado, o açúcar mascavo e a rapadura) são produtos típicos de Santo Antônio da Patrulha. O APL contempla diversas famílias e empresas do município e da região e tem o objetivo de garantir a sustentabilidade do negócio de cachaça de alambique e de cana-de-açúcar e seus derivados, aumentando a competitividade com um produto de alta qualidade.
“Vamos apresentar os benefícios proporcionados pelo contrato que está sendo firmado entre produtores e indústrias participantes do projeto”, explica o técnico do Sebrae/RS Litoral, Thiago Camargo. Pelo contrato, cinco indústrias da região já adquirem o melado dos produtores do município atendidos pelo APL. “Na prática, isso poderá significar um acréscimo de R$ 30 mil na receita anual de cada uma das 18 famílias, sem considerar que é uma receita certa para os produtores, pois é estabelecido um contrato de compra com as fábricas”, afirma Camargo. O técnico salienta o interesse que o APL tem despertado entre os produtores da região. “Essa demanda aumenta à medida que o projeto for se tornando mais conhecido. Temos diversos meladeiros que querem ingressar no projeto, mas, para tanto, necessitam de adequação às normas de boas práticas de produção”, destaca o técnico.