Susepe vai ampliar vagas de trabalho e cursos em presídios
No encontro, foi tratada a implantação do Projovem Prisional e o Proeja. São programas que visam à educação básica e fundamental, sendo o primeiro destinado a quem tem idade até 29 anos, e outro, para os que tem acima de 30 anos.
Nas duas situações, a Susepe pretende ampliar não só o número de detentos estudando, mas profissionalizar e qualificar, para que os presos tenham uma profissão, ao deixarem o sistema prisional.
Projeto Piloto
O superintendente dos Serviços Penitenciários, Gelson Treiesleben, ressaltou que a Penitenciária Estadual de Santa Maria abriga um projeto piloto do que se pretende implantar no Rio Grande do Sul. Com 336 vagas, atualmente tem 59 detentos, e a ocupação está sendo feita de forma gradual, priorizando a individualização da pena.
Segundo Treiesleben, “é fundamental a separação dos presos pelo tipo de delito, estamos fazendo o que nunca tinha sido feito antes, ou seja, aplicando o que prevê a Lei de Execuções Penais (LEP).” O superintendente acrescenta que o mesmo será feito na nova Penitenciária Feminina de Guaíba, a ser entregue em março.
A diretora do Departamento de Tratamento Penal (DTP) da Susepe, Ivarlete de França, explica que, para fazer um trabalho de ressocialização, é fundamental unir trabalho com educação. Enfatiza que, na nova penitenciária de Santa Maria está sendo criada a “Galeria dos Estudantes”.
A unidade já foi construída com duas salas de aula além de pavilhão de trabalho. Já a chefe da Divisão de Educação da Susepe, Fernanda Bassani, quer duplicar o número de presos estudando nos presídios, além de ampliar os cursos profissionalizantes.