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Uso do Parque da Lagoa do Peixe gera conflito entre produtores e ambientalistas

Criado há mais de 20 anos para proteger ecossistemas litorâneos e espécies de aves migratórias, o Parque Nacional da Lagoa do Peixe oferece hoje atividades de ecoturismo, econômicas e de pesquisa. Embora acumule benefícios numa extensa planície costeira, a unidade vem gerando conflitos com a atividade agrícola em Tavares e municípios vizinhos do Litoral Sul do Estado. O assunto será tema de audiência pública nesta quinta-feira (10) da Comissão de Agricultura da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Adolfo Brito (PP).

Banhada por 40 quilômetros de extensão de lagoa, a área do parque abrange os município de Tavares (80%), Mostardas (17%) e São José do Norte (3%). O local abriga diferentes ecossistemas, protegendo um dos maiores santuários de aves migratórias do hemisfério Sul. Porém, proprietários de terras na extensão apontam que as restrições impostas pela administração da unidade têm limitado a atividade agrícola. Além disso, pescadores reclamam da proibição de pesca comercial, como do camarão e da tainha.

A audiência pública deverá contar com a participação do superintendete estadual do Ibama, Fernando da Costa Marques; coordenadora do Parque Nacional da Lagoa do Peixe, Maria Tereza Queiróz Mello; secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Otaviano Brenner de Moraes; representantes dos municípios de Tavares, Mostardas e São José do Norte; além de outras entidades ligadas ao setor.

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