Em uma avaliação inicial da parte inspecionada da Rota do Sol no viaduto da Cascata, em São Francisco de Paula, a governadora Yeda Crusius mostrou-se satisfeita por constatar semelhança de informações entre os relatórios e a vistoria no local. A conclusão das obras, segundo ela, está entre as prioridades do Governo e o ritmo ocorrerá dentro do realismo financeiro do Estado – já com alíquotas de ICMS menores a partir de fevereiro. Há possibilidade de a estrada ser finalizada ainda neste ano.
Yeda conversou com os jornalistas e começou a entrevista com um elogio à área técnica do Governo: “O que eu estou acompanhando confere com os relatórios que solicitei ao secretário da Infra-Estrutura e Logística. Estão absolutamente coincidentes em relação ao que estou vendo aqui.” A governadora examina as obras em companhia do secretário Daniel Andrade, do diretor geral do Daer, Gilberto Cunha, e de demais técnicos.
Segundo Yeda Crusius, será feita uma avaliação completa sobre as alternativas de engenharia e de análise financeira para, ainda durante este ano, completar a Rota do Sol como um circuito seguro para todos os usuários que sobem ou descem a estrada. A programação financeira do Governo do Estado, assinalou Yeda, é baseada no realismo do total de dinheiro que entra nos cofres do Tesouro.
Responsabilidade e realismo
A partir de fevereiro, explicou a governadora, se iniciou uma nova realidade para o Estado diante dos efeitos das alíquotas de ICMS mais baixas. “Começamos uma programação orçamentária e financeira que a cada dois meses é reavaliada. Então, quando fevereiro terminar nós, com responsabilidade e realismo, poderemos dizer que trechos e com que velocidade a Rota do Sol poderá ser completada ainda este ano”, esclareceu ela.
A governadora garantiu também o ritmo de andamento das obras. “Elas não param e não estão parando”, disse. Mas o mais importante, reiterou, é a avaliação do comportamento da receita. “Ao final dos dois primeiros meses de regime de caixa, um primeiro mês com a alíquota mais alta e um segundo mês com uma alíquota mais baixa, vamos ter uma idéia dos recursos que o governo dispõe”.
Com uma definição dos recursos, serão estabelecidas as prioridades, cujo pagamento ocorrerá num ritmo programado. “É isso que vamos fazer para todos aqueles itens que eu considero, como governo, prioritários. E este é um deles”, salientou a governadora. “O que nós contratarmos vamos pagar. Essa é uma questão importante que permitirá expormos o andamento da obra da Rota do Sol com compromisso, realismo e desembolso daqui até o final do ano”, finalizou.